ATAQUE DE RUFIÕES.
Todo fazendeiro sabe e conhece um rufião.
Para quem não sabe, rufião é um animal que o fazendeiro usa para atiçar as vacas, deixando-as prontas para os outros touros montar.
Saindo da fazenda e entrando em campo de futebol, o Ceará tem vivido uma situação ímpar em relação ao aproveitamento de seus atacantes.
Ultimamente são os zagueiros que andam fazendo a diferença, marcando para o time do povo seus principais gols.
É bem verdade que gol pode ser marcado por qualquer um dos onze. Eles estão ali para isso mesmo. Mas é que na essência do futebol zagueiro defende, volantes marcam, meias criam e podem fazer gols e os atacantes são os responsáveis pelas conclusões.
Daí o nome de artilheiros para os homens de frente.
Nessas dez primeiras rodadas do brasileirão série B o Ceará mostrou-se um time criativo de oportunidades de gols.
As jogadas criadas apareceram, mas infelizmente poucas entraram.
Observa-se, entretanto, que salvo Preto, o segundo atacante do alvinegro nunca chega para definir com mais precisão.
Parece não ter o mesmo açodamento, traduzido em fome de gols, que outros atacantes demonstram.
Com isso o ataque se resume a apenas um jogador, praticamente entregue à sanha dos zagueiros, dificultando o aproveitamento das jogadas criadas pelo conjunto.
Essa falta de apetite de gols tem deixado o alvinegro em situação vexatória perante sua massa de torcedores, que vai ao estádio, grita, vibra e espera o momento extasiante do futebol, que é o gol. Mas ele quase não chega. E quando chega, vem pela complementação de zagueiros, como tem acontecido nos últimos jogos.
Mal comparando: se o gol adversário fosse uma vaca em cio e os atacantes do Ceará os touros encarregados de montarem esse animal para produzir uma prenhez, fazer a bola entrar, o momento não é muito bom para esses touros artilheiros do alvinegro.
Tem jogador ciscando lá por fora, custando a chegar na área, ou nem chegando no gol adversário para fazer a bola entrar...
Parecendo um ataque de rufiões.
CURTAS & RÁPIDAS.
DE ÓCULOS ESCUROS
As cadeiras novas do estádio Castelão têm causado transtorno ótico aos profissionais que trabalham na tribuna da imprensa e até cabines de rádio. É que por serem brancas causam reflexos, que vão exatamente para os olhos dos que têm que trabalhar de olhos bem abertos, obrigado-os ou fechar ou usar óculos escuros.
COISA PRETA
Atacante Preto está sendo engolido pelas defesas dos adversários. Sozinho contra dois ou três zagueiros fica difícil marcar.
A coisa está preta para o Preto
DOWNLOAD DE FILME RUIM.
O Fortaleza deu a entender que teria um surto de crescimento na série B.
Contudo os seus dois últimos jogos pareceu uma copia de um filme ruim.
Frisamos que contra o Ceara seus marcadores de meio de campo andaram mal das pernas. E continuam.
Não marcam ninguém.
O diabo é que os treinadores dos adversários começaram a querer cópias desse filme.
Tá todo mundo querendo uma cópia das atuações do Fortaleza.
E com o avanço da internet é só fazer um download.
É filme ruim, mas o adversário gosta.
ESQUECERAM O QUE TREINARAM.
Setoristas do Ceará alardearam que o técnico P. C. Gusmão havia treinado seus atletas em arremate ao gol.
Chutes curtos ou a média distância.
Parece que P. C. Gusmão esqueceu de falar para seus atletas que eles teriam que fazer a mesma coisa no jogo.
E os jogadores nem se lembraram!...
FERROVIÁRIO: QUO VADIS
Ferroviário enfrenta o Treze em Campina Grande, na Paraíba.
O Treze sempre formou um time bom.
Ferroviário mostra-se um time repetitivo.
Sempre com os mesmos jogadores, que vão ali para qualquer lugar do interior do nordeste, e sempre voltam para o ninho coral.
Jogadores que não apresentam nenhum crescimento técnico, e fisicamente continuam atletas mirrados.
Não vão para lugar nenhum.
Nem eles nem o Ferroviário.
ESPELHO DO MEQUINHA.
Ainda sobre Ferroviário.
Escrevi certa vez que seu presidente, quando lá chegou, tinha cara de bonachão, meio abobalhado, humilde...
Hoje de bobo só tem a cara.
Aprendeu rápido demais as manhas do futebol.
Agora é empresário de jogador.
Ainda vou voltar a este assunto, mas já, já, o Ferroviário vai ser o espelho do mequinha.
Um território livre para empresários de futebol, uma máquina de fazer jogadores ruins e um time medíocre.
Da maneira como joga Wellington Amorim, no Ceará, Misael é muito mais útil.
O maranhense é mais agudo, vai prá cima, e não fica lá atrás, deixando o outro companheiro entregue à zaga adversária.
O GOL NÃO SAI.
Não é bom ficar invertendo um homem de área por um meio campista.
Não se pode puxar um atacante para a armação e esperar que o meia seja o homem que sempre vá chegar para completar uma jogada de gol.
Isso só funciona se a jogada for bem treinada e não se tornar repetitiva no jogo.
Parece que é o que está acontecendo no Ceará, com a inversão de Wellington Amorim com Geraldo.
O primeiro vem armar, o segundo é quem está chegando para complementar.
Geraldo já não tem esse gás todo, imagina tendo que criar e chegar ao gol.
Vão matar o homem e o gol não sai.
EM NOME DA POLÍTICA.
Mota está de volta ao alvinegro.
Segundo consta é um jogador caro para os padrões do futebol cearense.
Mas tem mais alguma coisa por trás dessa transação, além de uma busca pela solução dos gols no ataque do Ceará.
O algo mais é o marketing político.
Nas entrevistas, de cada duas frases, uma era uma citação do nome do político que está por trás da contratação do atacante.
domingo, 12 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário