ESTE É O BLOG DO CRONISTA ESPORTIVO MARTINS ANDRADE SOBRE O FUTEBOL CEARENSE.
FUTEBOL BAIÃO-DE-DOIS - O NOSSO FEIJÃO COM ARROZ.

domingo, 25 de outubro de 2009

FELIZ SEGUNDO MANDATO, PRESIDENTE!

Evandro Leitão é reeleito presidente do Ceará.

Nada mais merecedor para quem vem dando certo em um time vencedor.

Tecer loas quando as águas correm para o rio em seu percurso natural é fácil. O que não é de nosso feitio esse tipo de elogio.

Difícil é encontrar virtudes quando as águas extrapolam seus limites, e invadem, na contra mão, as emoções do torcedor mais apaixonado.

Agora é continuar o rumo vitorioso.

A primeira divisão está ali, do outro lado da cerca, e embora a vereda que a alcança esteja muito boa para completar a caminhada, requer cuidados.

Uma travessia que não depende só dele, presidente, mas de todos.

No time a força coletiva tem que continuar...

E prepare o coração, presidente, depois que passar para o outro lado, sua torcida não vai permitir o retorno.

É bom se prevenir. Nesse instante só há mãos para o afago.

E há pessoas, que o senhor conhece, que adorarão conduzir as mãos que o apedrejarão, no caso de um insucesso.

Feliz segundo mandato, presidente!

FORTALEZA - PERDENDO FORÇA.

 

Faltou habilidade no tricolor, no caso que envolveu o atacante Luis Carlos.

Bebida não retira jogador de time de futebol, e isso não é apologia em defesa dos alcoólatras.

Tampouco é incentivo negativo para os demais, que bebem.

O jogador alcoólatra pode não ter o mesmo rendimento físico dos que não bebem, porém o desempenho técnico pouco se altera.

O craque não deixa de saber jogar porque está de ressaca.

Onde já se viu isso?

O jogador de futebol deve ser escalado pelo que sabe fazer com uma bola nos pés.

Criando confusão ou não, a diretoria do clube tem que ter um pouco de criatividade/habilidade para contornar essa situação.

Por outro lado, jogador que joga pouco, deve cultuar o craque de seu time.

Enjoado ou não!

Quem jogou futebol sabe que o "bicho" vem dos pés do craque.

O "leite dos meninos" vem dos pés dos artilheiros, dos que fazem os gols, que às vezes nem craques são!

Retirar o atacante Luis Carlos do time foi uma tremenda pixotada.

Mas quem vai discutir se a história teria sido outro ou não, caso ele estivesse jogando contra o Bragantino?

O Fortaleza tem os dois maiores atacantes do futebol da segunda divisão brasileira.

Um vive doente e o outro embriagado, criando confusão, segundo a diretoria do próprio clube.

Os gols deles (23) somam quase a metade da artilharia produzida pelo Fortaleza na série B: 48.

O artilheiro da competição tem 15 gols, o Chico Confusão do Fortaleza tem 11.

Retirar do time um jogador com essa qualidade é querer zombar da sorte, se é que ela existe.

É o time na zona de rebaixamento e sua diretoria com uma bíblia na mão, punindo jogador que bebe, perdendo força.


FERROVIÁRIO E OS SACRIFICADOS

Ferroviário tateia fora dos trilhos, tentando encontrar uma estação, que lhe dê abrigo nesta difícil busca de rumos.

A saída de Paulo Wagner e a chegada de Renato Rocha na direção do querido clube da Barra, parece que não vai corrigir a encruzilhada em que foi metido o Ferroviário nos últimos anos.

Todo mundo que ali aportou, chegou com a alma e coração Tricolor Coral, jurando tudo para retornar o Ferroviário aos anos gloriosos de sua história.

Estavam ali porque torciam e sofriam pelo Tubarão da Barra.

E sacrificando seu  patrimômio para esse fim. 

Muitos chegaram com alma de torcedor e sairam com a de empreendedor.

Ou seja: ontem torcedor, hoje empresário de jogador de futebol.

Não há clube nenhum na face da terra, que resista a essa volúpia empresarial, a que o Ferroviário tem se submetido nos últimos anos.

É bem verdade que o dirigente que chega, se não tem o recurso financeiro, transborda idéias.

Mas há os que chegam com algum recurso, e logo, logo aprendem que ser empresário é bem melhor que jogar seu dinheiro no fogo para nunca mais reavê-lo.


Estão certos.

Mas vejam a situação do próprio Ferroviário.

Entra o torcedor na direção do clube, que sai como empresário, com um portfólio de jogadores maior do que o da agremiação que ele acabou de dirigir.

Muitos deles tomados do próprio clube, que se diz torcer.

Uns sacrificados!



sábado, 10 de outubro de 2009

RESPONSABILIDADE E MOTIVAÇÃO

Mais um passo foi dado pelo Ceará, ontem em Natal.

Um time de força coletiva como nunca se viu no futebol cearense, e que demonstra essa força de um modo singular.

A singeleza com que o time joga e pôe em prática essa força tem impressionado.

No elenco alvinegro o craque tem a mesma disposição do jogador regular: corre, volta, cobre, se desloca, passa e conclui.

Quando há força coletiva em time de futebol, os craques continuam tendo a diferença salarial justa, mas se alinham na batalha em campo, na briga pela bola.

E todos ganham.

O Ceará corre em busca da primeira divisão, não com a emoção dos que apenas buscam.

Corre com a responsabilidade dos que querem, super motivado.

CRAQUE QUE GANHA POUCO, ADOECE.

Tricolor de aço continua, hoje, sua via crucis.

As dificuldades encontradas pelo tricolor estiveram todas dentro de suas cercanias: ora criadas por sua diretoria; ora originadas da disposição do próprio elenco.

A primeira advinda de cópias de diretrizes ruins, já testadas no universo da economia e a segunda por deficiência técnica de alguns atletas postos à disposição da equipe.

Da primeira vieram as dificuldas para a manutenção de uma força coletiva já existente, advinda do final do campeonato.

Ao dilulir o time vencedor e dispensar jogadores da base da espinha dorsal, que davam uma certa sustentação técnica a equipe, além de querer igualar, dentro do clube, as condições financeiras às condições técnicas de certos jogadores, a diretoria do Fortaleza enveredou pela insustentável filosofia econômica, que acabou de falir o mundo financeiro, e está levando o Leão ao estado de humilhação de seus torcedores.

Da segunda, derivou a lastimável apresentação do Fortaleza, até agora, no campeonato brasileiro.

Não se paga com o mesmo dinheiro jogadores com categoria técnica diferenciada.

Sem querer citar nomes, mas jogador que faz a diferença, há que ter também diferença financeira em seu salário.

Craque que ganha pouco, adoece.

FERROVIÁRIO -  REDEFINIR SEU RUMO.

Paulo Wagner não é mais presidente do Ferroviário.

Deixa o clube com a mesma estatística de como entrou.

Isto é, nada ganhou com o time profissional.

Seis anos à frente dos destinos corais, onde chegou como mais um dos tantos inexperientes que por ali passaram, e saiu da mesma forma dos outros.

Se antes era um empresário bem sucedido em um certo ramo de atividade, somou mais um ao seu currículo: empresário de futebol.

É muito dificil ser dirigente de futebol hoje em dia.

Na sua carta renúncia Paulo Wagner fala de empresários que estão se afastando do futebol pela série de dificuldades encontradas. Ele incluído.

A família coral aguarda ansiosa por novidades.

A história do clube no futebol cearense não pode acabar.

Resta ao Ferroviário redefinir seu rumo.

NOSSOS AMIGOS PATROCINADORES