FERROVIÁRIO E OS SACRIFICADOS
Ferroviário tateia fora dos trilhos, tentando encontrar uma estação, que lhe dê abrigo nesta difícil busca de rumos.
A saída de Paulo Wagner e a chegada de Renato Rocha na direção do querido clube da Barra, parece que não vai corrigir a encruzilhada em que foi metido o Ferroviário nos últimos anos.
Todo mundo que ali aportou, chegou com a alma e coração Tricolor Coral, jurando tudo para retornar o Ferroviário aos anos gloriosos de sua história.
Estavam ali porque torciam e sofriam pelo Tubarão da Barra.
E sacrificando seu patrimômio para esse fim.
Muitos chegaram com alma de torcedor e sairam com a de empreendedor.
Ou seja: ontem torcedor, hoje empresário de jogador de futebol.
Não há clube nenhum na face da terra, que resista a essa volúpia empresarial, a que o Ferroviário tem se submetido nos últimos anos.
É bem verdade que o dirigente que chega, se não tem o recurso financeiro, transborda idéias.
Mas há os que chegam com algum recurso, e logo, logo aprendem que ser empresário é bem melhor que jogar seu dinheiro no fogo para nunca mais reavê-lo.
Estão certos.
Mas vejam a situação do próprio Ferroviário.
Entra o torcedor na direção do clube, que sai como empresário, com um portfólio de jogadores maior do que o da agremiação que ele acabou de dirigir.
Muitos deles tomados do próprio clube, que se diz torcer.
Uns sacrificados!
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