ESTE É O BLOG DO CRONISTA ESPORTIVO MARTINS ANDRADE SOBRE O FUTEBOL CEARENSE.
FUTEBOL BAIÃO-DE-DOIS - O NOSSO FEIJÃO COM ARROZ.

domingo, 28 de dezembro de 2008

ATÉ ESTRANGEIROS.
Os clubes cearenses se movimentam para arrumar seus times com vistas ao campeonato de 2009.
As contratações estão acontecendo e torcedor fica na expectativa para saber quem contratou melhor.
Nomes desconhecidos.
Alguns retornam como é o caso de Wanderlei e Erivélton.
Outros virão.
Muitos pela primeira vez.
Até nomes estrangeiros estarão desfilando seu futebol nos gramados cearense.

LIRA VAI TER QUE TRABALHAR MUITO.
Lira vai ter muito trabalho para ajustar o Ferroviário.
Pelo que se viu no macht-treino do Tubarão, realizado na Barra do Ceará, no último dia 24 de dezembro, algumas peças ainda carecem de ajustes, apesar do crescimento em relação a apresentação anterior.
Mas o Bocão conhece do riscado e não vai decepcionar ao torcedor, que sempre depositou muita confiança no trabalho dele à frente do time coral.
Contra o Mossoró, neste sábado, o treinador coral conseguiu avanços e a equipe demonstrou que pode crescer mais. Venceu ao Potiguar por 2x 0, lá em Mossoró, e já infunde certa confiança ao torcedor.
João Neto marcou os dois gols.
Mas Lira vai ter que trabalhar muito...

ALBERTO É NOME FORTE
Ceará contrata Alberto.
Tem um bom currículo.
Diferente de certos garotos que aqui chegaram, e chegam, já tendo percorrido um mundo de clubes.
Ora, um atleta jovem, que sequer teve seu nome fixado na memória do desportista e já percorreu dezenas de clubes, não conseguiu acertar em lugar nenhum. Não joga nada.
Alberto é nome forte para o ataque alvinegro.

ALGUMA COISA MUDOU.
Luis Torquato, presidente do Guarany de Sobral, foi entrevistado ao vivo, via telefone, no programa a Grande Jogada, da TV Diária, neste sábado, dia 27.
Deixaram, e lá se foi o Torquato despejando idiossincrasias contra dirigentes do futebol cearense, sobretudo do Fortaleza e Icasa.
Tudo porque os diretores desses dois clubes desviaram o rumo do jogador Wanderlei do Guarany para o Fortaleza.
Conduzi programas na Radio Verdes durante 11 anos e sempre me criticaram por colocar torcedor no ar para emitir opinião.
Parece que alguma coisa mudou.

HÁ UM SONHO NA CABEÇA DE CADA UM.
Casemiro Mior, assim como Zé Teodoro, são nomes que merecem respeito.
O primeiro é desconhecido do torcedor cearense e do time que vai dirigir: o Fortaleza.
O segundo já mostrou trabalho no alvinegro, portanto conhecido.
Aquele trabalhou lá fora, tem bagagem internacional.
Este tem título na casa.
Mas o tempo não parou nem para um, nem para o outro.
Daqui prá frente valerá o trabalho e o conhecimento adquirido ao longo de suas caminhadas como técnicos de futebol.
Correndo por fora, cheio de mungangos, Lira, do Ferroviário, querendo abortar o trabalho dos dois.
Isso só em relação aos três da capital.
Não esquecer os outros: Icasa, Maranguape, Guarany, Horizonte...
Há sonhos em todas as cabeças.

domingo, 9 de novembro de 2008

CURTA E RÁPIDAS

A BOLA É DO MICHEL
Michel está indo embora.
No inicio do brasileirão S-B Michel amargava o banco.
Era reserva do limitado André.
Aqui e em nosso programa dizíamos que Michel tinha futebol para ser titular no alvinegro.
E mostramos um conjunto de qualidade que o jogador era possuidor, e que o faria titular no Ceará: mais pegada, mais força, maior sentido de cobertura, mais velocidade para chegar nas bolas longas dos adversários e melhor passe.
Hoje o Sport Recife quer o jogador de volta.
É uma historia que pode ser contada de outra maneira.

O Sport quer se garantir.
É dono do passe do jogador que melhor desarma na competição série B;
Precisa de dinheiro;
O jogador está valorizado;
O Ceará precisa manter a base para o campeonato cearense 2009;
Com certeza o Sport vai receber proposta de outras equipes que desejem ter o jogador em seu elenco;
Por fim, o próprio Sport não tem lá esses grandes nomes para jogar na posição e vai precisar, também, do Michel...
A bola é do Michel.

APREENSÃO
Um freqüentador de nosso blog e torcedor do Fortaleza, pergunta-me: O Fortaleza cai?
Respondi: a situação é difícil, requer cuidado, mas em futebol não se morre de véspera.

O PROFESSOR
O drama do tricolor está resumido no seguinte: do time que iniciou o brasileiro série B, muitos jogadores ficaram no meio do caminho, seja por contusão ou dispensa; outro tanto caiu de produção e não entrou mais em ritmo de jogo; dos que chegaram, muitos não se encaixaram; dos contundidos, quase nenhum ganhou cem por cento de condição de jogo (vide os casos de Osvaldo e Paulo Isidoro).
Sobrou para os treinadores...

E A TURMA
Continuando...
Imagine um professor que chega à sala de aula para ensinar desenho.
Olha para os alunos: um está com o braço enfaixado; outro apresenta um inchaço na mão; aquele não consegue traçar uma reta; este nunca ouviu falar numa paralela; alguns não têm a mínima aptidão para desenho; outros até que desenhavam, mas relaxaram...
Coitados dos professores.
O diretor trocou vários deles, mas com essa turma!

CUMPRINDO O RISCADO
O Ceará foi mais esperto.
Foi trocando os alunos e deixando os que tinham alguma aptidão para desenho.
É bem verdade que não sairá nenhum fora de série, um Picasso...
Nenhum Salvador, Dali sairá.
Mas estão cumprindo o riscado!


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

VAI SER BOM PARA O CEARÁ!
Lula Pereira desde que chegou ao Ceará Sporting vem tentando encontrar um homem que faça o trabalho de ligação.
Procura um meia e já tentou e testou tantos...
Mas ainda não encontrou.
Se ele, Lula Pereira, for bom observador vai ver que uma solução está bem pertinho, ali nos olhos da cara.
Será que ele não observou a chegada de Dedé, quando este se aproxima da grande área com a bola dominada?
Será que Lula Pereira ainda não viu a facilidade que o jogador parte para o confronto com a zagueirama adversária e, maioria das vezes, acaba suplantando-os?
Vejam como ele é liso, quando vem de fora para dentro carregando a bola?
Se o Lula for esperto, vai dar um empurrão no jogador e colocá-lo um pouco mais à frente.
Ali perto da grande área, de meia.
Vão ver a encrenca que ele vai arranjar
!
Vai ser bom para o Ceará!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

CURTAS E RÁPIDAS.

NÃO OFENDE UM PINTO
O rendimento dos dois atacantes do Fortaleza, que iniciaram o jogo contra o CRB, foi de uma tristeza ímpar.
Rinaldo, que sempre foi um jogador agudo, e necessita de um lançador para que suas características sejam evidenciadas, está voltando para buscar jogo e tentar atuar numa área de campo que não é a dele.
Adailton fez três gols contra o Bahia e todo seu estoque ficou ali mesmo.
De lá prá cá, sumiu.
O time vive em torno de Osvaldo, quando entra no segundo tempo.
Fica difícil.
O Fortaleza necessita de gols, muitos gols, para sair da situação em que está mas o ataque não ofende um pinto!...

ESSA É A DUPLA.
Opção de Heriberto da Cunha para o Fortaleza: Osvaldo e Bambam..
Ao Bambam falta um pouco mais de traquejo para se segurar na posição:
Melhorar a batida, cuidar nas antecipações na jogadas de áreas e não se afobar na hora da finalização.
Ao Osvaldo resta cuidar de um problema que o impede de atuar o jogo inteiro.
Osvaldo está quase pronto para se tornar um grande jogador.
Acho que será a dupla que vai acertar e tirar o Fortaleza da situação em que está.

VAI, MICHEL
Ceará não vai ter o bom Michel.
Quando iniciou o campeonato brasileiro, o titular era André.
Falei em meus comentários, no nosso programa da Clube, que o homem para aquela posição era Michel.
De pegado forte e mais habilidoso para sair jogando, além de um melhor senso de cobertura dos alas, Michel entrou e não saiu mais.
Não joga o próximo compromisso do Ceará devido terceiro cartão amarelo.

FABRÍCIO.
Fabrício também não joga.
Foi uma das boas aquisições do alvinegro neste brasileirão.
Deu uma arrumada lá atrás com seu jeitão de antecipar ao atacante.
Defesa alvinegra vai sentir a ausência.

ASSIS PARAIBA – HISTÓRIA E ESTÓRIAS.
Assis Paraíba vai dirigir o sub-15 do Fortaleza.
Tem história e estórias.
Se na preleção for falar para a garotada o que já viveu como jogador de futebol, terá muita coisa boa para transmitir, pela experiência que acumulou.
Mas, se a gurizada se sentar para ouvir o papo do Assis Paraíba sobre vida de jogador, tem muita “estória” para ser ouvida.
Assis Paraíba é um “Gibi” aberto.

UM PLATINADO DE FUSCA.
O Fortaleza ainda tem vários jogos pelo brasileirão, mas não vai poder contar com um de seus principais jogadores em, pelo menos, três jogos: Simão.
Simão é um bom jogador.
Útil até demais para qualquer time, porque eclético, pode desenvolver sua habilidade em vários setores de uma equipe.
Mas tem problemas de ordem psicológica: não tem noção de aproximação para marcação. Tem dificuldade em cercar os adversários.
Chega batendo e, às vezes, é maldoso.
Brincando, eu falei que ele tem o juízo nos pés.
E esse juízo tem a espessura de um platinado de fusca!

JOGOS DO FERROVIÁRIO PELA INTERNET.
Ferroviário vai ter suas transmissões com exclusividade, via internet.
Parece que vai acabar com aquela humilhação, quando em jogos paralelos, do torcedor receber a informação pelo velho método da “bola rolando”, que as emissoras costumeiramente fazem.
É assim: a prioridade é para Fortaleza e Ceará. O jogo do Ferroviário o torcedor só tem alguma informação quando a bola pára. É ai que vem o plantonista e diz como está o resultado: se está perdendo, ganhando, empatando..
Essa coisa está com os dias contados.
Vem aí o Rádio Ferrão via internet.

domingo, 26 de outubro de 2008

AMOSTRA GRÁTIS
Na linguagem comum eles são conhecidos como propagandistas.
Quem trabalha em hospital ou consultório médico os conhece.
Na verdade, eles são os representantes farmacêuticos, pessoas encarregadas de levar as últimas gerações da farmacologia, ou seja, medicamentos que os médicos deverão receitar aos pacientes, complementando um trabalho de divulgação para torná-los popular.
Quando o medicamento é eficiente, o efeito logo se faz notar.
Quando é um placebo, o paciente tem sua doença agravada.
Esse trabalho envolve o representante do laboratório, o médico e do dono do hospital, do contrário não surte efeito.
Deixemos o propagandista de lado e falemos de futebol, que é o tema de nosso comentário.
O Ceará enfrentou o Corinthians neste sábado e causaram surpresa algumas ausências, assim com a presença de certos jogadores no elenco que embarcou para São Paulo.
Atletas, que o torcedor conhece suas qualidades para vestir a camisa alvinegra, ficaram em casa enquanto outros, que a galera já havia dado como favas contadas em termos de produção para a equipe, acabaram fazendo parte do elenco e entrando no jogo, coisa que o torcedor achava que não tinha mais lugar para eles.
Jogar contra o Corinthians em pleno Pacaembu com a mídia ouriçada em face do desempenho do time paulista no campeonato brasileiro, e tendo ainda a perspectiva de uma antecipação de classificação, alterou muita coisa dentro da casa alvinegra. Sobretudo porque todas as câmeras e holofotes da série B focavam nesse jogo.
Ceará e Corinthians era o espetáculo.
Participar desse jogo faria qualquer jogador atirar a muleta fora, sair correndo do departamento médico, ficar bom de uma hora para outra, contanto que entrasse no jogo.
Contrariando essa expectativa, atletas como Vavá, ainda artilheiro do time, mesmo numa fase ruim, sequer viajou.
Éderson, destaque crescente da equipe, viajou, mas ficou no banco.
Em contrapartida, jogadores que a torcida e a mídia rejeitaram porque nunca apresentaram rendimento condizente com a grandeza do alvinegro, estavam desfilando seu pouco futebol para os olhos do Brasil inteiro.
Jogadores sem brilho, sem as qualidades necessárias para envergar a camisa de um time de terceira divisão, estavam em campo, massacrando a verve do torcedor alvinegro, transparecendo mediocridade, mas na vitrine.
Talvez empurrados por propagandista - empresários, goela abaixo, como remédio sem efeito comprovado.
O tal "BO".
"Bom para Otário" como se diz no balcão da fármácia.
O futebol cearense não merece isso, aliás, aquilo, por mais adversário que seja o torcedor.
Voltando ao assunto do remédio, cada jogador tem o seu propagandista – o empresário, que necessita de um médico – o técnico, que precisa da autorização do dono do hospital – o dirigente, para receitá-lo ao paciente – o time.
Isso cria na família do paciente – a torcida, uma expectativa: se o paciente melhorar, vai ter que comprar o remédio.
É uma atitude que tem prejudicado muito ao futebol brasileiro, sobretudo times que não possuem patrimônio financeiro capaz de montar grandes equipes com jogadores de nível.
Empresários de jogadores têm imitado os representantes de medicamentos: de clube em clube, lá estão eles com seus produtos, distribuindo-os aos treinadores, sem custo, irritando o torcedor, mas com a esperança que algum acerte.
Em medicina isso é chamado de amostra grátis.

sábado, 25 de outubro de 2008

DEU NO QUE DEU.
O Fortaleza se preparou para um passeio e teve que se contentar com um susto em seu próprio quintal.
Mas, onde a surpresa?
Um time que passou a semana anunciando que fulano não iria para o jogo por que estava contundido; o sicrano está em recuperação e não suporta nem um tempo do jogo, o beltrano vai para colaborar...
Escalado o time, lá está o sicrano, o beltrano, o fulano que não reuniam condições, mas estão no jogo!
Do outro lado não tem ninguém burro.
Se o Chiquinho não tinha condições de jogo, onde o técnico do CRB colocou um homem de velocidade e bem aberto?
Nas costas do Chiquinho!
Se o ala direito estava improvisado, por onde o CRB mais trabalhou?
Pelo lado da improvisação do Fortaleza!
Vamos ser bastante ofensivo, falou Heriberto da Cunha antes do jogo em todo microfone que achou no meio do caminho.
Vamos esperá-los aqui, fechar e sair em contra ataques rápidos porque, a rigor, eles só vêm com um volante, deve ter pensado o Júlio Espinosa, do CRB.
Alguém aí deve estar se perguntando: e o Josimar não é volante?
Parece, né? Tá mais prá meia...
Espera, aí. Ofensivo com o Adailton?
Se não bota o Osvaldo...

Deu no que deu.

sábado, 18 de outubro de 2008

AMARRADOS NA BARREIRA

Você haverá de me recriminar por usar este termo, mas foi um jogo de dois tempos, na verdadeira acepção da palavra.

Primeiro tempo morno, sem emoção, um time tentando sair, a Ponte Preta; o outro ficando, tentando sair numa boa, caso do Fortaleza.

Do lado da Ponte Preta parecia que alguns jogadores haviam recebido ordens para chutar de longe, talvez não acreditando muito no Tiago Cardoso.

Foram duas bolas de meia distância.

Pelo Fortaleza, Josimar criava mais, arriscava mais.
Deixou por duas vezes os companheiros na cara do gol, usando a expressão de jogueiros.

Raul tentou em bola parada, uma de suas especialidades.

Aliás, Raul só tem uma qualidade, o chute.

Tanto de bola parada, quanto de bola rolando...
Pega bem.

Ademais, marca mal, não é um bom lançador e lhe falta habilidade para jogar ali.

Time tricolor sentiu a ausência de alguns titulares, perdeu força.

Já não tem tanta, ainda mais com os desfalques.

Joga com um atacante mais fixo, homem de choque, o Adailton, e o Rinaldo fica girando.

Só, que hoje a coisa ficou difícil.

Adailton continuou homem de choque e Rinaldo ficou estático, paradão.

Facilitou tudo para a defesa da Ponte.

No desenrolar do primeiro tempo, pensei com meus botões: Heriberto deve estar titica com o Rinaldo e arrependido por não ter colocado os garotos na frente.

Na saída do primeiro tempo estrilou: vou mudar e tirar o Rinaldo!

O ser humano teu que ser ousado e Heriberto foi mais que isso.

Sacou o ídolo do time e mudou a historia do jogo.

Segundo tempo deu Osvaldo do começo ao fim.

Mesmo a Ponte tendo aberto o marcador, foi Osvaldo quem deu o colorido da partida.

Entrou, passou a flutuar nas costas dos alas da Ponte, sobretudo o ala direito, coisa que o Rinaldo não conseguiu fazer quando estava em campo.
Aliviou a pressão da Ponte, uma vez que a bola passou a ficar mais tempo na frente.

E veio a compensação pela luta.

Sofreu o primeiro pênalti numa falta, quando disputou uma bola praticamente perdida pelo lado esquerdo.

Foi para a cobrança e converteu.

Outra bola pelo lado esquerdo, porque tinha espaço por ali, invadiu a área em velocidade, foi aterrado, pênalti.

Mais uma vez converteu.

O problema do Fortaleza, com a ausência dos titulares, ficou por conta da atuação de quem entrou.

Josimar, que se houvera bem no primeiro tempo, arriou no segundo;

Raul, nada acrescentou ao que fizera no primeiro tempo.

Deixaram a marcação praticamente a cargo do Rogério.
Ficou difícil segurar.

O empate da Ponte Preta veio numa falta, que o já cansado zagueiro Bruno Costa cometeu.

O curioso é que a barreira que a zaga do Fortaleza vem fazendo não serve para nada.

Quem está sofrendo com isso é o goleiro Tiago Cardoso.

A barreira abre, não tem goleiro bom nessas bolas, não.

É a segunda vez que isso acontece.

Daqui por diante, para não tomar gols de bola parada em faltas contra o Fortaleza, Heriberto vai ter que levar corda para amarrar seus jogadores na barreira, se possível pelos pés.


RAUL, VAI PARA A ARQUIBANCADA!
O torcedor não suporta nem admite.
Para ele, jogador tem que ter o clube no coração.
Na derrota, seria muito bom que o jogador fosse para um bar se lamentar, junto com o torcedor, o jogo perdido.
A falta mal cobrada, o pênalti perdido são coisas que para o torcedor, o atleta teria que passar o tempo todo lamentado esses fatos.
Ai do jogador que não suar a camisa em campo!
“Tem sangue de barata, não serve para jogar no meu time!”, diz o torcedor.
E quando o jogador está mal tecnicamente, ele pode ser perdoado se se matar dentro de campo pelo clube do da arquibancada.
E o atleta como fica?
Ele é profissional e não pode ter clube A, B ou C no coração!
Já imaginou um atleta que joga em determinado estado onde pontificam dois grandes clubes, só para exemplo, o estado do Ceará, onde Fortaleza e Ceará dividem a grande massa.
Então o jogador chega, vai para o primeiro microfone e se diz torcedor de um deles. Ceará, por exemplo.
Vai daí que amanhã terá que se transferir para o Fortaleza.
Imagine só a cabeça do jogador.
Ontem de bem com o torcedor do Ceará.
Hoje terá que inventar uma paixão pelo tricolor?
Não dá!
Estou escrevendo sobre esse assunto, porque li que o jogador Raul, do Fortaleza, está se lamentando por ter perdido um pênalti, outro dia, num jogo do tricolor.
Ora, todo atleta profissional deve colocar na cabeça que, quando o arbitro apita o final do jogo, tudo que aconteceu lá dentro de campo TEM QUE SER ESQUECIDO!
O Máximo que se permite ao jogador profissional é responder a determinadas perguntas de repórteres sobre determinados lances ou fatos do jogo.
Nada mais.
Tomou banho, a água do chuveiro deve ter lavado tudo que aconteceu no jogo.
Se o jogador realizou uma grande jogada, deixou um colega na cara do gol, fez um gol belíssimo, foi expulso, levou cartão, deu banho de cuia (lençol), pintou, bordou...
Acabou o jogo, esquece tudo!...
Senão ele jamais será um jogador profissional.
Vai entrar em campo sonhando com boas jogadas realizada, e nem sempre se consegue realizar boas jogadas em todo jogo, ou aterrorizado com as merdas que fez em jogos passados.
Quer ficar recordando coisas de jogo que passou, Raul?
Vai para a arquibancada!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

CURTAS E RÁPIDAS

Hei pessoal, estava um pouco ausente devido a uns probleminhas particulares.
Mas já estou de volta.
Agora é prá valer!

Xô falar um pouquinho do clássico...
Não vai ser de coisa que outros já falaram.

COM O JUÍZO NOS PÉS
Simão era um dos melhores do jogo, juntamente com o Michel, do Ceará.
De repente dá uma doideira no cara, e mete o ponta pé no adversário sem ver nem prá quê!
Decididamente Simão tem o juízo nos pés.

NO MANUAL DOS JOGADORES.
O Michel Gaúcho tem que abrir rapidamente o manual dos jogadores de futebol.
Capítulo II - Instrução para laterais – ou alas, como queiram.
Instrução Nº 10: toda vez que o lateral for ao apoio e chegar à linha de fundo, ou se aproximar da grande área pelos lados, a bola deverá ser cruzada sempre entre os atacantes e o goleiro.
NUNCA nas costas do atacante porque ele vai ter que voltar para dominar e vai dar tempo ao zagueiro fazer a marcação.
O Michel Gaúcho repetiu tantas vezes essa jogada errada, que deu pena.
Qualquer dúvida, fale com o Chiquinho, aquele que jogou no Limoeiro, Ferroviário, Fortaleza, Vasco da Gama...
Ele era especialista nesta instrução Nº 10.

MAS TEVE SORTE.
Foi num cruzamento errado que o Fortaleza empatou o jogo contra o Ceará, naquele gol do Simão.
O Michel Gaúcho cruzou atrás da linha de atacantes, o zagueiro do Ceará cortou mal, a bola chocou-se num jogador do alvinegro e sobrou para o Simão.
O Michel não seguiu o que manda o manual, mas teve sorte.

MAIS RÁPIDA E PERIGOSA
Prestaram atenção.
Os volantes cometem sempre uma falta, que os goleiros ficam se esgoelando para eles não cometerem.
É naquela bola longa em profundidade.
Os atacantes adoram porque teriam o trabalho de tentar dominar para poder jogar.
Ai vem o volante para fazer a cobertura e já chega fazendo a falta.
Então o que seria uma possível jogada perigosa, vira realidade.
A bola vai chegar mais rápida e perigosa no gol do time dele.

AVE MICHEL!
Vida e alma no meio de campo do Ceará.
Cerca de jurema preta protegendo a defesa alvinegra!
Gladiador solitário na caça aos atacantes adversários!...
Ave Michel!

domingo, 5 de outubro de 2008

COM A MÃO NO CORAÇÃO O JOGO TODO

Péssimo é um adjetivo qualificativo que pode refletir um momento, mas pode ser também o futuro.
O futebol que Ceará e Fortaleza estão colocando em campo, nesta fase da série B do Brasileirão, tem levado seus torcedores a exprimirem está palavra após cada jogo.
Na sexta feira o Ceará fez, talvez, sua pior partida.
E não é pelo fato de ter jogado fora, que nem sempre joga bem, que se chega a conclusão de que o jogo de sexta foi ruim.
O Ceará chega à 28ª rodada sem ter resolvido um problema fundamental em qualquer time de futebol que se conheça: um jogador que se diferencie na armação e criação de jogadas.
A situação chegou a tal ponto, que está fazendo com que o torcedor sinta falta de jogadores que, sabiamente, nunca resolveram nada, que são péssimos armadores, mas quando está fora do time, incrível, o torcedor sente falta.
A armação de jogadas do alvinegro foi ruim no inicio do campeonato, continua e não há uma mísera perspectiva de melhora.
O Ceará tem um sistema defensivo que se pode classificar como bom, pessoal de marcação de meio, também, e atacantes onde se mesclam a experiência com o vigor da juventude, dando uma qualificação de aceitável. Mas que não vai a lugar nenhum.
A bola que vem do desarme não chega bem na frente, porque não tem quem faça isso.
O Fortaleza é o outro time cearense, que também alterna péssimo jogo com jogo péssimo.
Como seu rival, carece de qualidade na armação.
Mas tem um problema a mais que o Ceará: os marcadores saem de mais para jogar e deixam um céu de brigadeiro nas costas para os contra-ataques dos adversários.
Uma mina que ontem deixou os torcedores tricolores nervosos.
Ceará e Fortaleza têm deixado seus torcedores com a mão no coração o jogo todo.

domingo, 28 de setembro de 2008

CHARLES CHAD NÃO PERDE PARA NINGUÉM.

Fui ver Ceará e ABC.
Jogo bom pro lado
alvinegro.
O resultado final, 3 x 1, jogando em casa, e ainda mais com Sérgio Alves fazendo dois gols, o outro foi de Cleisson, reanima a torcida e dá gás de entusiasmo para a próxima.
Problema do Ceará reside na parte
criativa.
É uma coisa séria.
Há momentos do jogo que o time não
anda.
E roda a bola tentando uma brecha
para um lançamento, que raramente acontece.
Rodar a bola é aquela coisa de
ficar fazendo a bola correr de um lado para outro do campo, e é um artifício que
se usa quando o adversário exerce marcação forte no lado
defensivo.
Às vezes irrita o torcedor, mas é
normal para se manter a posse da bola.
Pois bem, no jogo de ontem era para
o Ceará ter feito mais do que fez.
ABC aceitou e pouco
reagiu.
Mesmo porque teve um jogador
expulso, merecidamente, por colocar a mão na bola no instante em que Sérgio
Alves ia cabecear.
O árbitro do jogo entendeu que
Bosco impediu com a mão um lance que poderia redundar em gol e o pôs para fora.
Acredito que técnico Lula Pereira
já tem mais um motivo para riscar pelo menos uns dois atletas do time titular
alvinegro.
E tentar outros que o torcedor vive
cobrando sua presença no time titular do Ceará.
O leitor deste Blog já deve
ter lido várias colocações nossa a respeito da atuação do pessoal de criação do
alvinegro.
Sobretudo de Marcos
Paraná.
Ontem, este extrapolou todas as
medidas com seus passes sem qualidades.
Irritou o torcedor que passou a
vaiá-lo.
E mais ainda ao seu técnico Lula
Pereira, que só suportou 32 minutos de Marcos Paraná no jogo.
Outro problema que Lula Pereira
deve ter resolvido é o de centro avante.
Charles Chad tem demonstrado, nos
últimos jogos, que nem como trombador ele tem vaga no time.
Não sobrou nenhuma bola para
ninguém do time alvinegro, fruto das trombadas do Charles Chad.
E conduzindo bola, arrematando ao
gol, diga ai um desastre!
Acho que perdeu a
vaga.
A não ser que o técnico do Ceará
resolva fazer a opção da altura e trocar qualidade por tamanho.
Nessa Charles Chad não perde pra
ninguém.
CURTAS E RÁPIDAS


ACHADO PELO TORCEDOR
Muito vaiado o atleta Marcos Paraná, no Castelão, no jogo de ontem contra o
ABC de Natal.
Torcedor não agüentou a série de passes errados do meia armador e passou a vaiá-lo.
Foi substituído ainda no primeiro tempo e o técnico Lula Pereira justificou sua saída alegando que “infelizmente esse menino se perdeu em campo”
O problema é que ele foi achado pelo torcedor, que o reconheceu como o pior jogador do time.
Jogador não quis nem a água que o auxiliar do Ceará lhe ofereceu.

MICHEL, O BOM
Michel tem tido o verdadeiro reconhecimento do torcedor do Ceará.
Antes a unanimidade era o paredão Adilson.
Hoje, Michel já divide atenção.
No jogo de ontem frente ao ABC, Michel fez o trabalho de desarme, cobertura e saída de bola com perfeição.
Um dos melhores em campo.

CHICÃO.
Chicão tem feito um bom trabalho, sobretudo quando vai a frente.
Pega bem de média distância e ontem meteu uma na trave.

ÉDERSON
Éderson entrou no jogo em substituição ao Charles Chad, e deu mais dinamismo ao ataque alvinegro.
E demonstrou uma qualidade, que até então não havia observado: a virada rápida para o gol.
É uma raridade entre atacantes que estão jogando no Brasil, hoje.
Ontem fez duas, que forçaram ao goleiro do ABC fazer grandes defesas.
E ainda foi o autor da jogada, que redundou no terceiro gol, quando recuperou, entre os zagueiros do ABC, uma bola praticamente perdida e fez o arremate, forçando o rebote para a complementação do segundo gol de Sergio Alves.

sábado, 27 de setembro de 2008

PITAQUINHOS SOBRE FUTEBOL.


Amargo caminho este que o Fortaleza está trilhando.
Nota-se intranqüilidade dos jogadores, da comissão técnica, da diretoria...
Enfim, os tropeços do tricolor deixa a todos numa situação vexatória.
Mas caminhar é preciso e diz o velho ditado: enquanto há vida, há esperança.
Torçamos, pois.

UMA LIÇÃO PARA OS MAIS JOVENS.
O gol de Túlio Maravilha foi uma maravilha de oportunismo.
Aquele gol mostrou para os mais jovens como se comportar dentro da área em determinados momentos.
É uma lição que aprendi nos meus tempos de corredor atrás de bola.
Funciona assim: O jogador mentaliza a seguinte situação dentro da área: se algum companheiro tentar um chute a gol de qualquer lugar e a bola vier em minha direção, eu a desviarei. Então eu procurava estar sempre na frente da direção do chute. Aqui e ali dava certo.
Outra situação que mentalizava quando jogava bola, e muitos artilheiros veteranos usam e fazem muitos gols, é a seguinte: eu mentalizava, se alguém chutar e errar, eu vou ter o cuidado de não deixar a bola sair.
Observem os gols que o Romário marcou. Onde ele estava.
Vejam o Túlio, onde se coloca quando percebe que um companheiro vai chutar em gol.
Observem o Sérgio Alves, quando percebe que um companheiro vai tentar o arremate.
Estão sempre sozinhos.
Os que nunca jogaram futebol dizem: também, na garapa! Esse gol até a vovó fazia!...
A vovó não, mas os vovôs do futebol continuam usando a experiência e fazendo aqueles gols que até a vovó faz.
Uma lição para os mais jovens.

FALTOU REFLEXO?
Ainda sobre o gol de Túlio.
Com 39 anos ele deu um carrinho para evitar que a bola passasse, como citei, e a redonda saiu lentamente para o gol.
Vejam o detalhe: Túlio 39 anos; Thiago Cardoso muito mais jovem.
Adivinhem quem se levantou primeiro para ir à bola?
Túlio!
Thiago Cardoso ficou deitado, rezando.
Túlio foi comemorar.

MASSA E MARRA
Num escrito aqui, há alguns dias, falei que essa meninada do Fortaleza precisava de mais força física.
Até expliquei que não era para carregar saco na beira do cais, não.
Ontem mais uma vez ficou provado.
Não conseguem ficar de pé, proteger a bola e perdem a jogada com facilidade.
Lembrem-se dos dois Ronaldo, quando saíram para a Europa. Em pouco tempo conseguiram uma massa muscular que os ajudou a enfrentar os grandalhões da Europa de igual para igual.
Precisam de massa para criar marra.

BAMBAM X CROINHA.
Croinha foi um artilheiro que passou pelo Fortaleza e tinha como característica a força no arremate e o cabeceio, além de uma boa movimentação à frente da grande área.
Bambam tem um pouco de semelhança com Croinha na altura, no arranque, mas precisa trabalhar mais os arremates,
Croinha era especialista em arremate de virada, aquela jogada que o meia passa ao centro avante pelo lado e ele já vira batendo com violência.
Os atacantes precisam treinar mais essa virada porque ela é surpreendente.
Mata o goleiro. Geralmente eles nunca esperam o chute rápido.

O JOGO É OUTRO
A empresa fornecedora das novas camisas do Ceará está com a entrega atrasada.
O pior é que tem gente fazendo uma grita danada como se o material fosse para ser entregue a ele, e não Ceará.
“Home” o Ceará não vai deixar de entrar em campo porque empresa A ou B deixou de entregar um jogo de camisa!
Acho que o jogo aí é outro!..

SÉRGIO ALVES
Ceará vai já estar em campo.
Entra com um ataque diferente.
Pelo que foi dito, Sérgio Alves entra de início junto com Charle Chad.
Agora é a vez de Marcos Paraná tentar de longe.
Como ele erra demais, Sergio Alves vai ficar ali para não deixar a bola sair.

COBRA ENGOLINDO COBRA.
Interessante...
Lula Pereira em entrevista falou que Sergio Alves havia conversado com ele e se prontificado a entrar de saída, porque se achava bem.
Sérgio Alves, também em entrevista, falou que Lula Pereira o havia chamado e dito que a vaga era sua porque Lúcia estava suspenso, etc. e coisa e tal.
Se Sérgio Alves jogar mal, Lula Pereira vai sacá-lo porque, primeiro: o titular é Lúcio; segundo: foi o jogador quem se ofereceu.
Se Sergio Alves jogar bem, foi Lula Pereira quem acertou quando o chamou e lhe deu moral.
Cobra engolindo cobra.

NEM MEL, NEM CABAÇA.
Alguém precisa falar mais que urgente com o bom atacante Vavá.
Coisa de cabeça do jogador, acho.
Ou então esse conflito parece coisa insinuada por alguém.
Vejam bem: quando está acertando, fazendo gols, o jogador dá uma virada, aparecem contusões, problemas de relacionamentos diretoria/atleta vêm à tona, ele se ausenta, some, fala demais, cria fatos, fica doente...
Quando reaparece, vem mal, os gols somem, silencia...
Se for do próprio jogador, uma boa conversa pode resultar em melhor coisa.
Se, entretanto, for corda, esta é a pior maneira de aconselhar alguém a se valorizar.
Funciona assim: o tal conselheiro orienta ao jogador para aproveitar o bom momento que ele está vivendo, fazendo gols, ídolo da torcida, bajulado, etc. para pedir aumento, cobrar salários atrasados, ou coisa parecida, senão ele não joga.
Como nem sempre o clube dispõe de recursos imediatos para compensar o jogador, ele pega a corda, o rendimento cai. Nem ele recebeu o que pediu, nem o clube tem mais seus gols.
É como se diz lá no Ipu, minha terra:
Nem mel, nem cabaça!





quarta-feira, 24 de setembro de 2008

CURTAS E RÁPIDAS

Marcos Paraná tem escoliose?
De longe dá essa impressão.
É desengonçado para um lado...

Avaí foi muito fechado na noite de ontem frente ao Ceará.
Mas é também muito bem treinado.
Observei, que quando um dos alas do Ceará tentava sair pelos lados, um homem de ataque do Avaí combatia, um meio campista mais próximo colava no meia do Ceará para evitar o famoso 1:2, e o ala do setor ficava na guarda para evitar caída de alguém nas suas costas.
Isso se dava pelos dois lados.
Dedé se deu bem pelo seu lado porque é muito habilidoso.
Mas o outro ala.... triste!

Torcedor gritava a pleno pulmões:
“Charles Chad tem navio atracando no Mucuripe e estão precisando de carregador!”
Acho que o torcedor queria dizer: estivador.
Aquele homem corpanzudo que carrega e descarrega navio.

Ceará em todo jogo de ontem frente ao Avaí, ganhou apenas dois rebotes defensivos e perdeu todos os ofensivos.
Ou tem compartimentos muito longe um do outro, ou tem gente desatenta demais.

Fortaleza deu uma respirada.
Mas tem que arranjar ligeiro a tal força coletiva - o tal conjunto.
O tempo não permite mais experiências.
Os jogos que faltam não darão tempo a jogador chegar e ficar deitando, buscando respirar um novo ar.

Os dois clubes cearenses da segunda divisão iniciaram suas participações com dificuldades nos setor de criação.
Daí a difícil situação, sobretudo do Fortaleza, que só agora conseguiu um jogador de qualidade para aquele setor.
Josimar tem colocado os atacantes do Fortaleza em boas situações.
A recuperação técnica do Leão do Pici está passando pelos seus pés, com seus bons passes.
Sobretudo porque entre as boas qualidades dos jovens atacantes do Fortaleza está a velocidade.
Se tem um homem que lance, é só treinar mais um pouco.
É a faca e o queijo.

Já o Ceará e sua torcida vivem sonhando que um jogador acerte naquele setor e dê mais vida aos seus atacantes, que são bons jogadores, mas não podem armar e fazer gols ao mesmo tempo!...
DIA DE OSVALDO

A meninada do Fortaleza deslanchou.
Eles ainda têm muito para apresentar.
Falei um dia desses que necessitavam de mais força física.
Não é tudo, mas ajuda muito a enfrentar essas muralhas de zagueiros nessa segundona.
Osvaldo, Bambam, Adailton, Léo Jaime são jovens valores que ainda vão crescer muito
.
Ontem foi dia de Osvaldo, que tem qualidades muito próximas de Rinaldo e mais um adendo: é mais técnico.
DEDÉ

Lula Pereira está usando Dedé respaldado naquela antiga afirmação dos treinadores de que, quem é volante também é lateral (ala); quem é lateral pode jogar como ponta... e por ai vai.
Atacado o Ceará, Dedé fica atrás. É um primeiro volante disfarçado. Saída de bola pelo outro lado, Dedé permanece na dele, atrás. É um primeiro volante ou um terceiro zagueiro.
Se a bola passar do meio campo, Dedé aparece, vira ala, vai para o apoio.
No jogo Ceará e Bahia, Lula Pereira usou Mancuso junto com Michel e, em nossa opinião, foi a melhor partida em que dois volantes cumpriram bem suas funções porque Mancuso cobria a ala direita e permitia ao Dedé flutuar pelo lado.
Dedé, naquele jogo, apareceu bem melhor, mais solto, apoiando mais e com melhor eficiência.
É bem verdade que ontem não tinha o Mancuso.
Mas fica a observação para quando ele tiver condição.
Dedé com mais liberdade pode criar situações embaraçosas para os adversários do Ceará.
Ele é muito bom nessa função que o Lula Pereira criou para ele.
TEM COISA RUIM NA EXPOSIÇÃO.

Avaí veio fechado.
Em alguns momentos do jogo saía na tentativa de pegar o Ceará na surpresa.
Tentou surpreender umas três vezes, sobretudo quando descobriu que o pessoal da criação do alvinegro não cria nada. Não arma nada. Aliás, arma os contra-ataques dos times adversários.
Uma bola na trave foi o resultado dessas saídas furtivas do time Catarinense.
Ficou só nisso.
Lula Pereira mexeu, mas o resultado não veio.
A entrada de Vavá deu mais movimentação na frente. A bola ficou presa mais tempo naquele setor.
Depois a entrada de Sergio Alves. A melhora foi uma dízima periódica de zero.
A criatividade dos meios campistas alvinegros é um caso sério.
É lamentável que um time da grandeza do Ceará dependa da criatividade de jogadores que não tem condições sequer de segurar uma bola, ou passá-la a um colega a dez metros de distância.
Tem gente jogando muito pouco no time titular alvinegro.
Se alguns empresários usam o Ceará como vitrine para expor seus jogadores (produtos), a diretoria alvinegra deve tomar cuidado com o que está expondo.
Tem coisa ruim na exposição.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008






Técnico Cuca deseja contar com o atacante Ciel já no proximo jogo do Fluminense, que acontecerá sábado, no Maracanã, às 18,20h. Para isso, espera a regularização do jogador até quarta-feira.
Ciel já treina normalmente com seus companheiros e espera fazer dupla com Washington frente ao Coritiba.












domingo, 14 de setembro de 2008

MARCOS PARANÁ
Reclamou-se demais da atuação do Marcos Paraná como homem de criação no meio campo alvinegro.
Achava-se que a presença de um jogador de maior trato com a bola e mais poder de criação poderia aumentar o rendimento do time, e fazer a bola chegar aos homens de frente com mais qualidade. Sugerimos Lúcio para aquela função porque era um jogador que preenchia mais a característica observada.
Não deu em nada
Lúcio apresentou-se muito dispersivo, sem força, o que ensejou muitos contra ataques do Paraná. Com um agravo: não combatia quando perdia. Neste enfoque, méritos para o Marcos Paraná, que pelo menos combate.
Resultado: volta o Marcos Paraná.
CURTAS E RÁPIDAS

Ferroviário está contratando.
Tenta montar um time que seja pelo menos competitivo para o campeonato de 2009.
Pelo material humano que é anunciado, não há muita novidade no que está chegando.
Alguns retornam após empréstimos.
Vão para um novo recomeço, que está se tornando repetitivo.
Atletas que vão e voltam, repetidamente, apresentam uma virtude não muito elogiável.
Significa que não cresceram ou que, infelizmente, não irão a lugar nenhum como jogador de futebol.
UM ESPANTALHO QUE CRESCE.

Fortaleza vive momento difícil.
Torcida baixa a cabeça.
A terceira divisão rodando o Pici.
De um lado um time que não rende em campo.
De outro, uma diretoria correndo atrás de reforços, num esforço sobre-humano de se encontrar quem resolva dentro das quatro linhas.
Mas está difícil.
Quem possui essa qualidade, já se empregou ou está saindo de um clube de uma série inferior para outra superior, como é o caso de Ciel, que se transferiu do Ceará para o Fluminense.
Os que permanecem no elenco ou que chegaram depois, se dividem pela qualidade.
Dentre os que já estavam, alguns padecem de um melhor condicionamento físico para atingir o ponto ótimo de rendimento. É o caso dos jovens valores que estão sendo colocados em campo.
Sobretudo os atacantes.
Estes necessitam, mais que urgente, de trabalho de força.
Não que eles sejam estivadores ou vão carregar pedras, mas precisam desse tipo de trabalho.
Têm qualidades técnicas, mas são incapazes de segurar uma bola diante de um zagueiro mais parrudo.
Há, ainda, dentre os que já estavam, aqueles que caíram de produção ou relaxaram no condicionamento físico.
E dos que chegaram, uns entram, fazem um bom jogo, depois começam a apresentar suas reais condições técnicas e vão para o banco.
Como qualquer observador de futebol sabe, no banco não senta craque.
A não ser que o treinador seja louco, o que não é o caso de Heriberto da Cunha.
A terceira divisão está virando uma obsessão negativa para o torcedor tricolor, que se acentua após cada partida que o Fortaleza realiza.
Um espantalho que cresce rodada após rodada...

sábado, 13 de setembro de 2008

ESPELHO DE TÚLIO MARAVILHA.
Sérgio Alves retornou ao Ceará.
Para alguns apressados a volta do atleta em nada significa mudança.
Não é a reciclagem que o torcedor desejava.
Nem a que o futebol cearense almeja.
Não há nada de novo.
E não há realmente.
Acho que a diretoria, além de pensar na economia que fará com a negociação dos direitos trabalhista que tem com o jogador, aposta também no espelho que o veterano Túlio Maravilha vem tendo no brasileirão série B e tem feito no Vila Nova de Goiás.
Apesar da idade, Túlio é o artilheiro.
Nisso aposta a diretoria alvinegra, nisso reside a esperança do torcedor do Ceará.
Que Sérgio Alves seja o espelho de Túlio e faça os gols que os centro avantes mais jovens ainda não conseguiram fazer.

SEM ARTILHEIRO
A caça a um artilheiro faz sentido no Ceará.
Vavá sumiu com seus gols salvadores e na relação dos artilheiros da série B, Luis Carlos ainda desponta com 12 gols.
E já faz algum tempo que o cambota deixou o alvinegro.


CIEL JÁ TREINA NO FLU.
O jogador tem uma oportunidade de ouro nas mãos.
E uma responsabilidade sem medida para limpar seu nome da mangoça feita pela mídia, quando seu nome foi anunciado como contratado pelo Fluminense.
A mídia não explorou o bom futebol, nem o bom momento vivido pelo atleta, mas a barca em que viajava sempre.
Ciel chegou a dizer que ninguém tinha nada a ver com o que fazia com sua vida particular.
E bom que ele saiba que, embora a vida seja exclusivamente dele e pelo que a mídia falou sobre ele, tem sim.
Para apagar o que disseram, basta jogar o que vinha jogando..
O jogador foi incisivo e sua entrevista: "O Cuca falou de outros exemplos e me deu força. Vou dar muitas alegrias à torcida do Fluminense. Jamais vou decepcionar estas pessoas. Deus abriu esta porta para mim e hoje estou aqui. Vou dar a volta por cima e vou calar a boca de quem falou mal de mim. Sei que errei e pedi para a diretoria do Ceará me multar. Aprendi com os erros",
Seja feliz, Ciel!

NÃO SABEM MAIS NEM COMO É
Estamos carentes de artilheiros.
Luis Carlos já se foi.
Dos que ainda estão jogando por aqui, Paulo Isidoro, do Fortaleza, fez 9 gols e Vavá, Ceará, 8.
Mas já faz tempo que esqueceram qual o formato de uma trave.

MAX, O MÁXIMO
Enquanto isso o América-RN deu um show no poderoso Vila Nova, com Túlio Maravilha e tudo, e uma excelente atuação do maranhense Max Brendon, 25, que marcou 4 gols.

sábado, 30 de agosto de 2008

Fortaleza desanda na Série B.

Domingo passado, 24 de agosto, em nosso programa na Radio Clube AM-1200, chamei atenção para o futebol que certos jogadores do Fortaleza estavam praticando.
Falei que alguns tinham que se cuidar mais, porque não estavam jogando nada. Sobretudo alguns veteranos.
Para não deixar dúvidas, citei nomes.
Erandi não vem conseguindo acompanhar o ritmo de jogo que a competição pede. Dá sinais dentro campo que a coisa não está boa fora dele.
Conhecido como um jogador de força e boa qualidade técnica, agora dá vexame com seu preparo físico precário e deixa a defesa tricolor em palpos de aranha, uma vez ser ele um jogador de função protetora, de combate.
Victor é outro jogador que não está numa fase muito boa. Tem chegado atrasado em lances bobos e cometido muitas faltas;
Fábio Araújo deixou seus gols em algum banco de reserva,e por ai vai.
A derrota para o Gama, hoje, trouxe à tona os problemas que citamos no domingo e fez o técnico Heriberto da Cunha abrir boca e soltar o verbo: “tem jogador que não esta rendendo o suficiente”.
E convocou a diretoria para se sentar com todos do grupo e rediscutir a equipe.
O grupo precisa de uma sacudida em todos os setores.
Individualmente, alguns atletas devem ser inquiridos para saber se desaprenderam, se estão passeando na barca, se estão doentes, que problema existe para que a diretoria possa tomar uma posição.
Ouvidos e atendidos, cobrança depois.


VOVÔ VOLTA A MANDAR NO PEDAÇO.
Ceará recupera-se e volta vencer no Castelão.
Depois da derrota para o Vila Nova, alvinegro recupera-se e vence a Ponte Preta, fazendo um bom jogo.
No primeiro tempo, muitas oportunidades foram desperdiçadas, mais por afobação na conclusão do que por falta de qualidade de arremate de alguns.
Vavá, Ciel, Marcos Paraná, Cleisson, todos perderam chances que, com uma dose de calma, poderia ter redundado em gols.

Ciel fez uma grande partida.
Jogador que se mexe, procura os lados do campo em busca de jogo, dá trabalho.
E quando tem a posse da bola é ousado. Vai prá cima do marcador. Enfim, o Ciel que o torcedor sempre quer ver atuando pelo Ceará.

Outro jogador que teve um bom rendimento contra a Ponte Preta foi o volante Michel. Foi bom na antecipação, marcou bem e quando houve necessidade, soube sair para o jogo. Vive uma excelente fase.
E dizer que era reserva do André...

Quem chamou atenção mais uma vez foi a atuação de Marcos Paraná.
Posso defini-la em duas situações: a primeira, quando tenta ser jogador de criação. Ë o homem que arma os contra-ataque dos adversários do Ceará. Erra demais. A segunda, quando se torna o terceiro atacante. Essa função ele realiza com certa eficiência. Chega bem e tem um bom arremate.
Hoje ele apareceu com uma terceira qualidade. Foi quando Lula Pereira sacou Vavá e Cleisson, e Marcos Paraná ficou um como se fosse um segundo volante. Foi só por alguns instantes, mas esteve bem. Acho que o Lula Pereira, assim sem querer, achou uma nova função para o Marcos. Te cuida Chicao!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O FUTEBOL DO ABSURDO

Ceará não foi bem.
Fortaleza também.
Não é um poema sobre a baixa produção dos times cearenses na noite de hoje, mas os dois parecem que estiveram no mesmo diapasão de um futebol, que rimou pela qualidade apresentada por ambos: ruim.
O torcedor cearense, neste campeonato nacional, alterna momentos de esperança e desesperança; fulgor e desespero; altivez e humilhação.
Quando as equipes conseguem engrenar dois jogos seguidos com alguma qualidade, renasce a esperança que, a partir dali, tudo vai melhorar e que aquele ímpeto vai continuar nos jogos seguintes.
O torcedor cria confiança, levanta a cabeça e passa a olhar a tabela com a altivez de quem sabe o caminho que está trilhando.
Esta situação psicológica dura até a rodada seguinte.
Fora ou em casa, cai por terra o entusiasmo. A realidade chega e com ela a desesperança, o desespero, que o faz desabar a cabeça, olhar enterrado no chão, humilhado.
Este é o cruel retrato do futebol cearense, que o torcedor não tem mais coragem de exibi-lo com o orgulho de antes.
Nosso futebol, nesse instante, tem a rima de Zé Limeira, o poeta do absurdo, que se vivo fosse deveria escrever versos dedicados aos dois times cearenses mais ou menos assim:
Fortaleza e Ceará estão jogando ruim
Tristeza do torcedor dói de fazer dó
Quando a bola vem prá cá eles correm para lá
A trave do adversário é apenas um buraquim
Já as traves dos de cá é tremendo buracão
Ceará e Fortaleza cantam como a perua
Êh, primeira divisão, é de pió a pió...

domingo, 27 de julho de 2008

O MADUREIRA DO FINADO ZÉ CHICO

Havia um time suburbano, lá no Bairro João XXIII, chamado Madureira, cujo dono e treinador era um modesto cidadão chamado Zé Chico.
Apaixonado por futebol e pelo seu querido Madureira, Zé Chico tinha sempre uma explicação quando levava uma goleada: “O juiz roubou nosso time”
Zé Chico morreu, mas a explicação dele virou moda. Todo time que perdia de goleada, justificavam com o roubo do juiz.
Mudando do Madureira do finado Zé Chico, o torcedor do Leão anda cabisbaixo. Não é meio cabisbaixo. É todo.
Já faz tempo que o tricolor do Pici nada oferece à sua torcida para comemorar.
Aliás, minto, terça-feira teve uma comemoração que deu novo alento ao torcedor, que esperava a volta de novas vitórias.
Foi só uma ventania.
Ah, como seria bom se os nossos dois clubes estivessem fazendo uma ótima campanha no brasileirão!...
Infelizmente, dos dois, é o Leão quem rasteja.
Mas ainda há tempo.
Falei em um comentário atrás, que para se recuperar, o Fortaleza teria que iniciar uma melhora, o mais rápido possível, e isso teria que ser ainda nesta primeira volta.
A vitória conta o CRB bem que animou, mas veio o Marília e o pesadelo retornou.
Tem muito trabalho a ser feito.
Novas contratações também estão acontecendo. A diretoria trabalha, mas a reposta deve acontecer com a velocidade de um lançamento longo: preciso e rápido, senão não chega.
Jorge Verás, do alto de sua experiência, já iniciou algumas correções, sobretudo no setor de marcação na frente da zaga.
Falei muitas vezes que os dois volantes do tricolor voam e saem. O buraco fica.
Dude pode não ser o que se espera de um volante moderno, mas dá mais tranqüilidade aos detrás.
Falta romper uma implicância de não sei quem, que impede a escalação de Mazinho Lima como titular.
Paulo Isidoro já apresenta alguma melhor na saída de bola de meio campo. Se Mazinho chegar, também vai ajudar muito. E um outro problema que pouca gente tem mencionado, mas que existe: a defesa do Fortaleza não se acerta. Também ninguém sabe quem joga na próxima partida!
Se derem tranqüilidade ao Jorge Veras ele acerta o time.
Por enquanto o Fortaleza tanto apanha como dão nele.
Igual ao Madureira do finado Zé Chico.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

EM VERSO E PROSA

Parece que deram a dica para o Corinthians chegar aqui e insistir em usar um lado do campo apenas para tirar vantagem em cima da defensiva alvinegra.

Ou entregaram o vídeo do jogo contra o Barueri ao técnico Mano Menezes e ele analisou o que todo mundo já sabia; ou em último caso, o próprio Mano Menezes viu o jogo e observou que o Ceará cobre mal um dos lados, mercê de de um de seus volantes serem lentos para essa função.

Só sei que o Corinthians veio com força pelo lado direito da defensiva alvinegra com três jogadores triangulando em cima do bom ala Dedé.

Se deu bem, pra começo de conversa e inicio de jogo.

Conseguiu chegar ao fundo umas cinco vezes, arranjou a falta do primeiro gol...

Até que Lula Pereira acordou e puxou Mancuso mais para o lado quando o Ceara estivesse sendo atacado.

Nesse ponto, Mancuso foi mais eficiente que o titular Chicão porque, se este consegue sair bem, tem bom passe, na retaguarda cobre mal.

Mancuso somou mais essa qualidade às outras que lhe assemelham ao titular.

Daí ter sido mais eficiente. E mais: apresentou-se com maior visão de jogo.

O certo é que o Corinthians que ensaiou um passeio pelo seu lado esquerdo, parou quando o segundo volante Mancuso veio cobrir.

Este foi um momento tático que Lula Pereira conseguiu anular.

Equilibrada a retaguarda, o time de Lula Pereira foi jogar, mesmo porque, como já falamos, o Corinthians abriu o placar no momento de desarrumação e foi esperar o Ceará.

Mancuso sem bola fechava atrás. Com bola saia para jogar.

Outro fator importante, que convém ressaltar, foi a boa participação do Marcos Paraná no primeiro tempo. Junto com Cleisson, fez boa movimentação na parte de criação, já não perdeu tanta bola quanto nos jogos anteriores e ajudou a criar situações de dificuldades para meio campo e defesa do Corinthians.

Cleisson foi excelente na segurada de bola. Sabe fazer isso muito bem.

Na frente, Ciel criou também situações difíceis para a defensiva corintiana, apesar de finalizar mal, e não passar para ninguém, mesmo assim foi muito importante.

Todo jogador capaz de criar situações de dificuldades para a defesa adversária é importante.

Não importa se finaliza mal ou não. Muitas vezes o adversário nem sabe disso.

E o cambota Luis Carlos foi importante com sua presença de área, sobretudo quando recebeu a bola de Mancuso para o primeiro gol.

Bola alta, geralmente os atacantes querem bater de primeira, tentar o cabeceio...

Na bola que resultou no primeiro gol do Ceará, passe de Mancuso, o Cambota dominou com uma calma de matar qualquer um do coração, esperou a saída do goleiro e tocou.

Depois o Ceará passou à frente no marcador com gol de Luis Carlos cobrando pênalti.

O Corinthians empatou num erro do miolo de zaga do Ceará.

Mas esse tipo de falha na zaga alvinegra é cantado em verso e prosa pelos cantadores e emboladores do nordeste inteiro.

Tem até rima, que os violeiros chamam de mote:

Se o Ceará estiver vencendo
É bom não se alegrar
Antes do final do jogo
Sua defesa vai falhar

domingo, 20 de julho de 2008


CURTAS E RÁPIDAS

SOBRANDO NO CASTELÃO
Sol a pino e os refletores do Castelão acesos.
Das duas, uma: ou dinheiro muito, ou energia sobrando.

QUEM PERDE É O FORTALEZA
Fortaleza carecendo de maior poder de retenção de bola no meio campo, de maior qualidade de passe para os atacantes e o técnico Barbiere coloca mais um atacante.
Falei para os companheiros ao lado: “não vai dar certo”.
Não podia dar.
Quem faria a bola chegar neles?
O jogo pedia Mazinho Lima!
Mazinho Lima deve jogar e solto, como já fez neste mesmo Fortaleza, no Ceará, e com liberdade para criar.
Mas parece que tem uma pinimba com o jogador pelo lado de fora do campo, que não o estão colocando para jogar.
Besteira... Quem perde é o Fortaleza!

MORTO DE CANSADO
De tanto tentar recuperar bolas perdidas pelos meias do Fortaleza, Erandi morreu para o jogo exatamente aos 23 minutos do segundo tempo.
Diga-se de passagem: morto de cansado.

A PASSO DE TARTARUGA
As bolas longas para Léo Jaime estavam chegando, o jogador estava conseguindo avançar em velocidade, mas ou arrematava direto no gol, ou cruzava pra ninguém.
É que no Fortaleza os meias não chegam.

ATÉ PELA DIRETORIA
O terceiro gol da Ponte Preta foi moleza, moleza.
Lá no subúrbio, quando acontece um gol daquela maneira, o torcedor grita logo: passou até pela diretoria!

TEM QUE SER AGORA.
Ou o Fortaleza se arruma ainda nesta primeira volta ou vai se complicar mais.
Vejam bem: quem começou mal e vai se recuperando, a tendência é crescer mais, de tal modo que ao alcançar o meio do campeonato, já tenha um time equilibrado e lutando em pé de igualdade com as outras equipes, que também estejam crescendo.
Quem começou bem e está em queda de produção, caso do Fortaleza, ou retoma a um crescimento acelerado, ou vai cair cada vez mais.
A não ser que haja queda de produção dos que já atingiram o ponto máximo.
Mas nesse caso, não serão todos.
Ao tricolor de aço só resta uma alternativa: tem que ser agora.

BARBIÉRE DEMITIDO
“Barbiére não tem mais condição de permanecer. O time esta desarrumado. Tem que vir outra pessoa e arrumar!” Lúcio Bonfim, ontem.
Já tem outro desarrumado.
Barbiére perdeu o emprego.


A FADIGA DOS CRAQUES.
Coringão perdeu a invencibilidade.
Já havia empatado alguns jogos em que merecia ter perdido.
Algumas equipes que disparam em campeonatos longos, acabam tendo queda de produção lá pela reta final.
Há varias explicações para isso.
Primeiro uma espécie de fadiga que se apodera de alguns jogadores, e eles alternam boas e más apresentações; segundo, com a velocidade da informação, muitos outros treinadores têm como estudar o modo de jogar de cada equipe que enfrentarão; a terceira é decorrente das duas: os técnicos estudam o modo de jogar de cada treinador adversário e os responsáveis dentro de campo pela execução dessas jogadas são rigidamente marcados.
Como evitar. Um bom plantel com jogadores a altura para as substituições, e um treinador que tenha um leque de jogadas trabalhadas para alterná-las.
O G-4 DE CIMA.

Fortaleza perde para a Ponte Preta em pleno Castelão... Mais uma vez
Mais uma vez o tricolor mostrou desarrumação em seu meio de campo.
Falamos daqui que havia uma incerteza entre os dois homens encarregados de combate à frente dos zagueiros. Citamos os casos de Erandi/Rogério, Erandi/Leandro que teimavam em sair os dois, deixando os zagueiros ao deus-dará.
No jogo contra a Ponte Preta este problema de quem ficava, pareceu mais ou menos resolvido.
Outro problema se mostrou evidente, difícil de ser percebido por leigos em futebol, porém de uma importância extraordinária para quem o pratica e comanda, e que já falamos também neste blog: não há armadores no Fortaleza.
Erandi tenta fazer isso detrás, os adversários já perceberam e anulam essa jogada que o bom volante do Fortaleza tenta.
O técnico Barbiere bem que tentou, trazendo para a armação Eusébio, que com certeza alguém deve ter soprado em seu ouvido que, na base, jogava naquela posição.
Eusébio é um jogador que tem um bom toque de bola, alguma habilidade, mas falta-lhe força física para executar com mais perfeição aquela função. Há momentos no jogo que um meia precisa proteger a bola antes de tocá-la, esperando um deslocamento, ou necessitando de fazer uma jogada mais apurada. Se não tem como ter a posse de bola, acaba perdendo-a, ensejando contra-ataques, sacrificando os companheiros para tentar recuperá-la.
Raul também citamos em um comentário nosso, não tem um bom passe, e hoje mostrou que também não tem uma boa posse de bola. Perde com facilidade. Tem como condição para sua permanência como titular do tricolor apenas o bom arremate de longa ou meia distancia. Pode ser muita coisa para ele, Raul, porém muito pouco para um time, entendendo-se como time, o todo.
Da ausência de bons meias no Fortaleza resulta que os atacantes ficam sem receber, ou quando recebem, têm que resolver sozinhos;
ou a defesa tem que trabalhar mais em face dos constantes contra-ataques dos adversários.
O jogo de hoje mostrou isso.
Raul passeou dentro de campo, Eusébio não teve forças para suplantar seus marcadores, e Erandi de tanto correr para tentar recuperar bolas, pasmem, pregou.
A defesa do Fortaleza virou presa fácil para os atacantes da Ponte Preta.
Escolheram o lado esquerdo da defensiva tricolor e chegavam em tabelas rápidas, dois ou três, com um homem surpresa entrando em velocidade pelo meio, surpreendendo o zagueiro da cobertura.
Fizeram quatro. Valeram três.
Derrubaram Luis Carlos Barbieri, que sai sem nenhuma vitória e deixa o Leão do Pici quase na lanterna da série B.
A torcida se apavora. Time no G-4 de baixo começa a ter pesadelo com a terceira divisão.
É bem verdade que está longe, mas o tricolor tem que arrumar um lenço de competência e colocar no nariz porque a poeira vai começar a incomodar mais ainda.
Os clubes que se arrumaram no inicio da competição, vão aos poucos ganhando força coletiva e crescendo no campeonato.
Ao Fortaleza resta, ainda nesta primeira volta, retomar o crescimento de jogo, sob pena de comer poeira quando a curva do desespero tomar conta dos participantes. Sobretudo aqueles que ainda não encontraram a feliz estrada do G-4 de cima.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

COMENDO PELAS BEIRADAS.
Pelos lados foi por onde técnico Heriberto da Cunha ensinou seus comandados a chegar no gol do Ceará.
Por ali os alas do Barueri fizeram a festa no primeiro tempo.
Havia desproteção nos dois lados da defensiva alvinegros.
Dessa vez Michel não foi suficiente para conter as descidas rápidas do Barueri. Os outros jogadores que trabalham no setor de marcação de frente de zaga sempre complicaram.
Chicão é muito bom quando se trata de saída de bola, mas tem um pouco de deficiência quando tenta uma marcação mais forte. Falta-lheainda um pouco de velocidade nas coberturas dos lados. O outro volante que poderia dar mais força de marcação seria o Alex Brás, que também não esteve bem.
Um pouco mais à frente, Marcos Paraná não arma nem desarma, perde bolas com facilidade e erra passes demais para um jogador que necessita ter esse fundamento muito bom para trabalhar naquele setor. Todos esses aspectos citados sobrecarregam os detrás. Michel ficou muito sobrecarregado.
E teve ainda o fator duo de zaga, que no jogo de ontem foi abaixo do esperado. Falhas gritantes no miolo ensejaram facilidades de conclusões para os atacantes do Grêmio Barueri.
Três gols do time da casa vieram de bolas de lado ou de fundo e os dois zagueiros de área do Ceará não foram capazes de conter. Olhavam para a bola e esqueciam os atacantes, que até trocavam de lugar dentro da área alvinegra com a bola ainda viajando.
Ainda bem que ainda no primeiro tempo, embora um pouco tardio, o técnico Lula Pereira conseguiu dar uma parada nas investidas do Barueri pelos lados. Fez um dos volantes encostar no meia Ésley para não deixa-lo armar. Michel já reforçava a cobertura do Izaquiel e posicionou melhor Fábio Vidal para não levar tanta bola nas costas, quando o Marcos Pimentel passava.
Mas já havia tomado três gols.
Heriberto da Cunha comeu o Ceará belas beiradas.


CIEL AZUL.
Ciel foi o jogador que consegui dar mais sentido a uma equipe que joga fora de seus domínios.
Foi o diferencial do Ceará. Foi para a briga com força e habilidade e conseguiu equilibrar o jogo, porque fez o Heriberto da Cunha puxar dois jogadores para acompanhá-lo, o que liberou de marcação outros jogadores de meio campo do Ceará. Marcos Paraná ficou mais livre. Poderia ter rendido mais. Ficou só na beleza do gol marcado de longe, num belo arremate, surpreendendo ao goleiro do Grêmio Barueri.
Ciel foi uma surpresa, não pelas suas qualidades técnicas, já sobejamente conhecidas, mas pela vontade, a garra com que partia para cima da marcação, superando-a em muitas vezes. Fez dois gols, um de pênalti e outro de rara beleza, e ainda meteu uma na trave em cobrança de falta.
Foi a superação técnica de Ciel quem deu equilíbrio ao jogo.
Na noite de ontem em Barueri, o Ciel estava azul.

terça-feira, 15 de julho de 2008

OLHANDO PARA TRÁS


Falando ainda de Mirandinha, que começou no Tubarão da Barra, e disse que carregou pedras para construir a Vila Olímpica, lembrei-me de outros jogadores que passaram pela Barra carregando alguma coisa.

No curto tempo que passei por lá, havia o Stélio, que auxiliava o pessoal de apoio: roupeiro, massagista...

E o Stélio era o encarregado do gelo.

O gelo dos profissionais.

Acabava o treino, sol a pino, todo mundo corria para os alojamentos, cada um querendo chegar primeiro, e já estavam lá os copinhos, enfileirados com água e gelo, que o Stélio havia preparado.

Era uma festa!

E arranjaram um auxiliar para o Stélio: um menininho alourado, magrinho, perninhas secas, meio sarará...

Seria o geleiro dos juvenis.

A moçada pegava o geleiro dos juvenis e fazia troça com ele.

Amarravam a camisa em volta de seu corpo magrinho, pegavam gelo e metiam dentro.

E ele saia correndo, desamarrando a camisa, escrachando todo mundo!

Às vezes chorava!

O Stélio era mais parrudo, ninguém mexia com ele.

Mas o Grilo...

Pouco tempo depois os dois trocaram o saco de gelo por chuteiras.

Stélio e Grilo tornaram-se jogadores profissionais.

Grilo foi para o Sport Recife, fez sucesso, encerrou a carreira e está sempre pelo PV.

Stélio não sei onde anda...

segunda-feira, 14 de julho de 2008

CURTAS E RÁPIDAS

PEGANDO A SELA
Presidente Lúcio Bonfim foi o entrevistado, neste domingo, do programa Debate Bola, da TV Diário, muito bem conduzido com a serenidade e fleuma de Tom Barros.
Entre uma e outra revelação, Lúcio Bonfim deu entender que já não havia mais clima para a presença de Marcelo Desidério no comando tricolor. “Alguns diretores já estavam se afastando...”, deixou escapar o atual mandatário do Leão.
De primeiro, no interior, quando a visita pegava a sela, os arreios do cavalo. o dono da fazenda já sabia que a pessoa queria ir embora.
No Fortaleza já havia “nêgo” pegando a sela.

FORTALEZA S.A
Revelou ainda o presidente Lúcio Bonfim que quer abrir a empresa Fortaleza Esporte Clube para investimento na bolsa de valores.
Parece que há investidores querendo aportar recursos financeiros no Leão, além do atual patrocinador.

LÚCIO OTONI DINIZ BONFIM
Lúcio Bonfim quer repetir Otoni Diniz, que quando foi presidente do Fortaleza transformou o Pici numa verdadeira fábrica de craques.
Na época o gerente dessa fábrica chamava-se Moésio Gomes. Subgerente: Luis Veras.
Foi um período de ouro para o Leão do Pici.
A fabrica produzia para consumo interno e externo.
Muitas fornadas de craques saíram dali.
Na sua gestão, Lúcio Bonfim quer repetir o feito.

VIAGEM LONGA, ESTEPE NOVO
Num campeonato longo como o brasileirão, os clubes necessitam das chamadas peças de reposição, se possível genuínas, bom jogador para substituir bom jogador.
Tem esse negócio de bonzinho como reserva, não.
Contudo é difícil essa situação.
Geralmente os reservas são só bonzinhos mesmos.
Vejam o caso do Ceará. Não contará com Dedé, Luis Carlos e Cleisson para o próximo jogo.
São jogadores já engrenados no time, e com certeza suas ausências serão sentidas, cada qual pela sua importância dentro do sistema de jogo que Lula Pereira está ajustando no Ceará.
Torcer para que, quem entrar, possa corresponder.
É assim mesmo, quem se arrisca numa viagem longa tem que ter estepe bom, se possível, novo.

domingo, 13 de julho de 2008

CURTAS E RÁPIDAS

O MOMENTO DE THIAGO CARDOSO
Goleirão Thiago Cardoso, do Fortaleza, vive seu bom momento.
Fruto do trabalho cotidiano, o goleiro tem que ralar muito para chegar ao ponto.
O reflexo é o que determina o bom momento que um profissional da posição vive.
Afora o arrojo, a coragem, que é determinante na vida de quem joga debaixo do gol.
Uma terceira condição é a colocação, fruto da orientação de quem o treina.
Thiago Cardoso está passando uma grande fase, mercê destas três qualidades: reflexo, arrojo e colocação.
Ontem, no clássico, Thiago Cardoso foi determinante para evitar uma goleada do Ceará, e provou seu grande momento naquela cabeçada à queima-roupa de Vavá.

A DANÇA DO CRÁ.
Jogadores alvinegros dançaram após a vitória frente ao Fortaleza.
No Castelão ainda lotado, dançaram a felicidade de vencer o rival e quebrar um tabu de mais de seis jogos.
Bom e bonito.
Ensaiaram a dança do Crá.

MICHEL,O GRANDE DESTAQUE DO CEARÁ
Michel foi um dos grandes destaques do Ceará no clássico de ontem.
Desarmou atrás e na frente.
Foi dele a roubada de bola para o gol de Vavá.
Era o primeiro volante, mas foi desarmar lá em cima.
Vivo, vivo no jogo o Michel!

PITACOS

Alguns enfoques dados por nós em nosso programa na Rádio Clube AM 1200, aos domingos de 19,30h às 21,30h, foram depois levados em consideração e postos em prática.
Vejam bem:
Reclamamos e cobramos que Vavá era o reserva imediato do ataque alvinegro, numa substituição entre Luis Carlos ou Ciel.
Lula Pereira teimava em colocar Luciano.
Vavá não só substituiu bem a um dos dois, como entrou, resolveu o problema e hoje é o titular e artilheiro do time;
Reclamamos, também, que Michel era mais marcador do que qualquer um dos volantes que o Ceará tem. Estava no banco.
Michel entrou, fixou-se e é hoje um dos grande destaques do Ceará.

Fortaleza:
Venho falando há bastante tempo que a equipe não pode jogar com dois volantes que saem pro jogo. Dois volantes técnicos.
Quando jogam Erandi e Rogério; Erandi e Leandro, a tendência é que um ou outro, de vez em quando saia para jogar. Ou os dois juntos. Fica o buraco.
Time em que os dois volantes são muito técnicos tem que garantir uma boa posse de bola.
Não é o caso do Fortaleza que possui jogadores habilidosos na frente, mas leves.
Se os volantes acompanham, e o atacante perde a posse de bola, no contra-ataque o time está morto.
Vejam se tenho razão e me escrevam.

NOSSOS AMIGOS PATROCINADORES