ESTE É O BLOG DO CRONISTA ESPORTIVO MARTINS ANDRADE SOBRE O FUTEBOL CEARENSE.
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sábado, 18 de outubro de 2008

RAUL, VAI PARA A ARQUIBANCADA!
O torcedor não suporta nem admite.
Para ele, jogador tem que ter o clube no coração.
Na derrota, seria muito bom que o jogador fosse para um bar se lamentar, junto com o torcedor, o jogo perdido.
A falta mal cobrada, o pênalti perdido são coisas que para o torcedor, o atleta teria que passar o tempo todo lamentado esses fatos.
Ai do jogador que não suar a camisa em campo!
“Tem sangue de barata, não serve para jogar no meu time!”, diz o torcedor.
E quando o jogador está mal tecnicamente, ele pode ser perdoado se se matar dentro de campo pelo clube do da arquibancada.
E o atleta como fica?
Ele é profissional e não pode ter clube A, B ou C no coração!
Já imaginou um atleta que joga em determinado estado onde pontificam dois grandes clubes, só para exemplo, o estado do Ceará, onde Fortaleza e Ceará dividem a grande massa.
Então o jogador chega, vai para o primeiro microfone e se diz torcedor de um deles. Ceará, por exemplo.
Vai daí que amanhã terá que se transferir para o Fortaleza.
Imagine só a cabeça do jogador.
Ontem de bem com o torcedor do Ceará.
Hoje terá que inventar uma paixão pelo tricolor?
Não dá!
Estou escrevendo sobre esse assunto, porque li que o jogador Raul, do Fortaleza, está se lamentando por ter perdido um pênalti, outro dia, num jogo do tricolor.
Ora, todo atleta profissional deve colocar na cabeça que, quando o arbitro apita o final do jogo, tudo que aconteceu lá dentro de campo TEM QUE SER ESQUECIDO!
O Máximo que se permite ao jogador profissional é responder a determinadas perguntas de repórteres sobre determinados lances ou fatos do jogo.
Nada mais.
Tomou banho, a água do chuveiro deve ter lavado tudo que aconteceu no jogo.
Se o jogador realizou uma grande jogada, deixou um colega na cara do gol, fez um gol belíssimo, foi expulso, levou cartão, deu banho de cuia (lençol), pintou, bordou...
Acabou o jogo, esquece tudo!...
Senão ele jamais será um jogador profissional.
Vai entrar em campo sonhando com boas jogadas realizada, e nem sempre se consegue realizar boas jogadas em todo jogo, ou aterrorizado com as merdas que fez em jogos passados.
Quer ficar recordando coisas de jogo que passou, Raul?
Vai para a arquibancada!

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