FORTALEZA - PERDENDO FORÇA.
Faltou habilidade no tricolor, no caso que envolveu o atacante Luis Carlos.
Bebida não retira jogador de time de futebol, e isso não é apologia em defesa dos alcoólatras.
Tampouco é incentivo negativo para os demais, que bebem.
O jogador alcoólatra pode não ter o mesmo rendimento físico dos que não bebem, porém o desempenho técnico pouco se altera.
O craque não deixa de saber jogar porque está de ressaca.
Onde já se viu isso?
O jogador de futebol deve ser escalado pelo que sabe fazer com uma bola nos pés.
Criando confusão ou não, a diretoria do clube tem que ter um pouco de criatividade/habilidade para contornar essa situação.
Por outro lado, jogador que joga pouco, deve cultuar o craque de seu time.
Enjoado ou não!
Quem jogou futebol sabe que o "bicho" vem dos pés do craque.
O "leite dos meninos" vem dos pés dos artilheiros, dos que fazem os gols, que às vezes nem craques são!
Retirar o atacante Luis Carlos do time foi uma tremenda pixotada.
Mas quem vai discutir se a história teria sido outro ou não, caso ele estivesse jogando contra o Bragantino?
O Fortaleza tem os dois maiores atacantes do futebol da segunda divisão brasileira.
Um vive doente e o outro embriagado, criando confusão, segundo a diretoria do próprio clube.
Os gols deles (23) somam quase a metade da artilharia produzida pelo Fortaleza na série B: 48.
O artilheiro da competição tem 15 gols, o Chico Confusão do Fortaleza tem 11.
Retirar do time um jogador com essa qualidade é querer zombar da sorte, se é que ela existe.
É o time na zona de rebaixamento e sua diretoria com uma bíblia na mão, punindo jogador que bebe, perdendo força.
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