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FUTEBOL BAIÃO-DE-DOIS - O NOSSO FEIJÃO COM ARROZ.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

ARTIGO

PELOS RALOS DOS BANHEIROS


Há algo de sério na condução do desporto por parte do governo estadual.

Observa-se, que há mais determinação em resolver os problemas dos equipamentos para prática desportiva no estado do Ceará.

O atual secretário Ferrúccio Feitosa tem se empenhado para solucionar os problemas surgidos, e atacá-los de frente.

Espera-se que a solução seja a definitiva.

O que não aconteceu nas outras reformas.

Ali, na reforma em 2002, foram enterrados mais de trinta milhões de reais.

Dinheiro suficiente para capacitar o equipamento com várias estruturas, que dariam ao Castelão uma feição de estádio de primeiro mundo.

Placar eletrônico de ultima geração, novos bares, restaurantes, alojamentos, centro de convenção, tudo isso estava previsto no orçamento de trinta e poucos milhões de reais.

E divulgados num vídeo que a mídia tratou de mostrar.

Mas logo escondido, depois que se concluiu que o volume gasto não recuperou, nem modernizou o equipamento público.

Dinheiro que virou lama nos pés de quem se atreve a praticar futebol ali.

Assisti ao vídeo duas vezes.

A primeira, com o entusiasmo da esperança de que, finalmente, teríamos um equipamento ao nível da grandeza de nosso futebol.

A segunda, com a tristeza e a certeza de que minha esperança havia virado água, e o dinheiro lama.

Já neste governo, assisti a apresentação do relatório dos colegas, técnicos da UFC, ao secretário Ferrúccio Feitosa, sobre as condições de drenagem do gramado do Castelão.

E o vídeo há tempos assistido, veio-me à memória...

Havia um ultramoderno placar eletrônico, que só amanhã, depois de sete anos, estará ao alcance dos meus olhos.

E a volumosa quantia para modernização do estádio, sumiu.

Se os drenos sequer funcionam, deve ter sumido pelos ralos dos banheiros.



CURTA & RÁPIDAS

A VANTAGEM É DO CEARÁ
Ceará é o favorito.
Não tem a menor dúvida.
No primeiro jogo teve mais competência onde faltou ao Ferroviário.
No ataque.
E aquela história de que o Tubarão dominou o jogo foi verdade, mas não fez gol.
E no futebol ganha quem faz mais...
Na decisão a vantagem é do Ceará.

PORQUE...
Quem se der ao luxo de rever o gol do Ceará, no primeiro jogo da decisão, vai ver que o meio de campo Coral ficou no meio do caminho.
No contra-ataque alvinegro os atacantes do Ceará chegaram.
Alex Gaibu pegou o rebote sozinho e escolheu.

SÓ UM FINALIZA
Outro detalhe que fez e fará a desvantagem do Ferroviário amanha é a capacidade de finalização.
Se Léo Jaime não tiver espaço, o Ferroviário perde muito de sua capacidade de concluir
João Neto é o Fernando de outrora.
O espetaculoso.
Cisca mas não finaliza.
Ou tem medo de chutar.
Ou não chuta bem!...

MAIS OPÇÃO
O elenco do Ceará faz a dor de cabeça de seu treinador.
Zé Teodoro tem mais opções.
Pode segurar a defesa do Ferroviário com uma dupla de atacantes mais fixos em um tempo de jogo, e substituí-los em outro tempo com mais velocidade.
Ao seu critério.
Desde que não sofra um gol primeiro.

FICOU COM A BOLA, MAS PERDEU O JOGO
Zé Teodoro poderá adotar a mesma tática, utilizada no primeiro clássico, para anular a velocidade de Léo Jaime e retirar seus espaços.
Colocou um zagueiro bem atrás para cortar as bolas longas, especialidade do atacante do Ferroviário.
Forçou o Tubarão a trocar passes na intermediaria.
A meninada coral ficou mais tempo com bola, mas perdeu o jogo.

SUGESTÃO CORAL.
Amanhã, algumas providências deverão ser tomadas pelos dois treinadores.
No Ferroviário, Lira terá que arranjar uma segunda opção de finalização para não ficar tudo nas costas de Léo Jaime..
Chegando pelos lados poderá surpreender até com o próprio João Neto.
Pelo meio, pode ter sucesso com a passagem de um dos meias, vindo mais de trás.
Que pode ser Diego ou Ernandes.
Se Leonardo jogasse ali, seria melhor.
Já fez um gol antológico contra o Fortaleza naquela posição.
E evitar a passagem de Boiadeiro e as assistências quase perfeitas de Fábio Vidal.

SUGESTÃO ALVINEGRA
Zé Teodoro, pela nossa ótica, terá que anular as bolas longas para Léo Jaime e diminuir seus espaços na frente da área.
João Neto, mesmo sem ser um bom finalizador, segura muito a bola e é habilidoso.
Pode complicar, desmontando a frente de zaga alvinegra, e abrir os espaços que o Léo Jaime vai precisar.

ALERTA GERAL.
Nenhum deve se descuidar dos contra-ataques.
Ambos têm balas nas agulhas.
Se Lira tem Léo Jaime e João Neto, Zé Teodoro tem Misael e Edu Sales.

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