ESTE É O BLOG DO CRONISTA ESPORTIVO MARTINS ANDRADE SOBRE O FUTEBOL CEARENSE.
FUTEBOL BAIÃO-DE-DOIS - O NOSSO FEIJÃO COM ARROZ.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

CURTAS E RÁPIDAS.

NÃO OFENDE UM PINTO
O rendimento dos dois atacantes do Fortaleza, que iniciaram o jogo contra o CRB, foi de uma tristeza ímpar.
Rinaldo, que sempre foi um jogador agudo, e necessita de um lançador para que suas características sejam evidenciadas, está voltando para buscar jogo e tentar atuar numa área de campo que não é a dele.
Adailton fez três gols contra o Bahia e todo seu estoque ficou ali mesmo.
De lá prá cá, sumiu.
O time vive em torno de Osvaldo, quando entra no segundo tempo.
Fica difícil.
O Fortaleza necessita de gols, muitos gols, para sair da situação em que está mas o ataque não ofende um pinto!...

ESSA É A DUPLA.
Opção de Heriberto da Cunha para o Fortaleza: Osvaldo e Bambam..
Ao Bambam falta um pouco mais de traquejo para se segurar na posição:
Melhorar a batida, cuidar nas antecipações na jogadas de áreas e não se afobar na hora da finalização.
Ao Osvaldo resta cuidar de um problema que o impede de atuar o jogo inteiro.
Osvaldo está quase pronto para se tornar um grande jogador.
Acho que será a dupla que vai acertar e tirar o Fortaleza da situação em que está.

VAI, MICHEL
Ceará não vai ter o bom Michel.
Quando iniciou o campeonato brasileiro, o titular era André.
Falei em meus comentários, no nosso programa da Clube, que o homem para aquela posição era Michel.
De pegado forte e mais habilidoso para sair jogando, além de um melhor senso de cobertura dos alas, Michel entrou e não saiu mais.
Não joga o próximo compromisso do Ceará devido terceiro cartão amarelo.

FABRÍCIO.
Fabrício também não joga.
Foi uma das boas aquisições do alvinegro neste brasileirão.
Deu uma arrumada lá atrás com seu jeitão de antecipar ao atacante.
Defesa alvinegra vai sentir a ausência.

ASSIS PARAIBA – HISTÓRIA E ESTÓRIAS.
Assis Paraíba vai dirigir o sub-15 do Fortaleza.
Tem história e estórias.
Se na preleção for falar para a garotada o que já viveu como jogador de futebol, terá muita coisa boa para transmitir, pela experiência que acumulou.
Mas, se a gurizada se sentar para ouvir o papo do Assis Paraíba sobre vida de jogador, tem muita “estória” para ser ouvida.
Assis Paraíba é um “Gibi” aberto.

UM PLATINADO DE FUSCA.
O Fortaleza ainda tem vários jogos pelo brasileirão, mas não vai poder contar com um de seus principais jogadores em, pelo menos, três jogos: Simão.
Simão é um bom jogador.
Útil até demais para qualquer time, porque eclético, pode desenvolver sua habilidade em vários setores de uma equipe.
Mas tem problemas de ordem psicológica: não tem noção de aproximação para marcação. Tem dificuldade em cercar os adversários.
Chega batendo e, às vezes, é maldoso.
Brincando, eu falei que ele tem o juízo nos pés.
E esse juízo tem a espessura de um platinado de fusca!

JOGOS DO FERROVIÁRIO PELA INTERNET.
Ferroviário vai ter suas transmissões com exclusividade, via internet.
Parece que vai acabar com aquela humilhação, quando em jogos paralelos, do torcedor receber a informação pelo velho método da “bola rolando”, que as emissoras costumeiramente fazem.
É assim: a prioridade é para Fortaleza e Ceará. O jogo do Ferroviário o torcedor só tem alguma informação quando a bola pára. É ai que vem o plantonista e diz como está o resultado: se está perdendo, ganhando, empatando..
Essa coisa está com os dias contados.
Vem aí o Rádio Ferrão via internet.

domingo, 26 de outubro de 2008

AMOSTRA GRÁTIS
Na linguagem comum eles são conhecidos como propagandistas.
Quem trabalha em hospital ou consultório médico os conhece.
Na verdade, eles são os representantes farmacêuticos, pessoas encarregadas de levar as últimas gerações da farmacologia, ou seja, medicamentos que os médicos deverão receitar aos pacientes, complementando um trabalho de divulgação para torná-los popular.
Quando o medicamento é eficiente, o efeito logo se faz notar.
Quando é um placebo, o paciente tem sua doença agravada.
Esse trabalho envolve o representante do laboratório, o médico e do dono do hospital, do contrário não surte efeito.
Deixemos o propagandista de lado e falemos de futebol, que é o tema de nosso comentário.
O Ceará enfrentou o Corinthians neste sábado e causaram surpresa algumas ausências, assim com a presença de certos jogadores no elenco que embarcou para São Paulo.
Atletas, que o torcedor conhece suas qualidades para vestir a camisa alvinegra, ficaram em casa enquanto outros, que a galera já havia dado como favas contadas em termos de produção para a equipe, acabaram fazendo parte do elenco e entrando no jogo, coisa que o torcedor achava que não tinha mais lugar para eles.
Jogar contra o Corinthians em pleno Pacaembu com a mídia ouriçada em face do desempenho do time paulista no campeonato brasileiro, e tendo ainda a perspectiva de uma antecipação de classificação, alterou muita coisa dentro da casa alvinegra. Sobretudo porque todas as câmeras e holofotes da série B focavam nesse jogo.
Ceará e Corinthians era o espetáculo.
Participar desse jogo faria qualquer jogador atirar a muleta fora, sair correndo do departamento médico, ficar bom de uma hora para outra, contanto que entrasse no jogo.
Contrariando essa expectativa, atletas como Vavá, ainda artilheiro do time, mesmo numa fase ruim, sequer viajou.
Éderson, destaque crescente da equipe, viajou, mas ficou no banco.
Em contrapartida, jogadores que a torcida e a mídia rejeitaram porque nunca apresentaram rendimento condizente com a grandeza do alvinegro, estavam desfilando seu pouco futebol para os olhos do Brasil inteiro.
Jogadores sem brilho, sem as qualidades necessárias para envergar a camisa de um time de terceira divisão, estavam em campo, massacrando a verve do torcedor alvinegro, transparecendo mediocridade, mas na vitrine.
Talvez empurrados por propagandista - empresários, goela abaixo, como remédio sem efeito comprovado.
O tal "BO".
"Bom para Otário" como se diz no balcão da fármácia.
O futebol cearense não merece isso, aliás, aquilo, por mais adversário que seja o torcedor.
Voltando ao assunto do remédio, cada jogador tem o seu propagandista – o empresário, que necessita de um médico – o técnico, que precisa da autorização do dono do hospital – o dirigente, para receitá-lo ao paciente – o time.
Isso cria na família do paciente – a torcida, uma expectativa: se o paciente melhorar, vai ter que comprar o remédio.
É uma atitude que tem prejudicado muito ao futebol brasileiro, sobretudo times que não possuem patrimônio financeiro capaz de montar grandes equipes com jogadores de nível.
Empresários de jogadores têm imitado os representantes de medicamentos: de clube em clube, lá estão eles com seus produtos, distribuindo-os aos treinadores, sem custo, irritando o torcedor, mas com a esperança que algum acerte.
Em medicina isso é chamado de amostra grátis.

sábado, 25 de outubro de 2008

DEU NO QUE DEU.
O Fortaleza se preparou para um passeio e teve que se contentar com um susto em seu próprio quintal.
Mas, onde a surpresa?
Um time que passou a semana anunciando que fulano não iria para o jogo por que estava contundido; o sicrano está em recuperação e não suporta nem um tempo do jogo, o beltrano vai para colaborar...
Escalado o time, lá está o sicrano, o beltrano, o fulano que não reuniam condições, mas estão no jogo!
Do outro lado não tem ninguém burro.
Se o Chiquinho não tinha condições de jogo, onde o técnico do CRB colocou um homem de velocidade e bem aberto?
Nas costas do Chiquinho!
Se o ala direito estava improvisado, por onde o CRB mais trabalhou?
Pelo lado da improvisação do Fortaleza!
Vamos ser bastante ofensivo, falou Heriberto da Cunha antes do jogo em todo microfone que achou no meio do caminho.
Vamos esperá-los aqui, fechar e sair em contra ataques rápidos porque, a rigor, eles só vêm com um volante, deve ter pensado o Júlio Espinosa, do CRB.
Alguém aí deve estar se perguntando: e o Josimar não é volante?
Parece, né? Tá mais prá meia...
Espera, aí. Ofensivo com o Adailton?
Se não bota o Osvaldo...

Deu no que deu.

sábado, 18 de outubro de 2008

AMARRADOS NA BARREIRA

Você haverá de me recriminar por usar este termo, mas foi um jogo de dois tempos, na verdadeira acepção da palavra.

Primeiro tempo morno, sem emoção, um time tentando sair, a Ponte Preta; o outro ficando, tentando sair numa boa, caso do Fortaleza.

Do lado da Ponte Preta parecia que alguns jogadores haviam recebido ordens para chutar de longe, talvez não acreditando muito no Tiago Cardoso.

Foram duas bolas de meia distância.

Pelo Fortaleza, Josimar criava mais, arriscava mais.
Deixou por duas vezes os companheiros na cara do gol, usando a expressão de jogueiros.

Raul tentou em bola parada, uma de suas especialidades.

Aliás, Raul só tem uma qualidade, o chute.

Tanto de bola parada, quanto de bola rolando...
Pega bem.

Ademais, marca mal, não é um bom lançador e lhe falta habilidade para jogar ali.

Time tricolor sentiu a ausência de alguns titulares, perdeu força.

Já não tem tanta, ainda mais com os desfalques.

Joga com um atacante mais fixo, homem de choque, o Adailton, e o Rinaldo fica girando.

Só, que hoje a coisa ficou difícil.

Adailton continuou homem de choque e Rinaldo ficou estático, paradão.

Facilitou tudo para a defesa da Ponte.

No desenrolar do primeiro tempo, pensei com meus botões: Heriberto deve estar titica com o Rinaldo e arrependido por não ter colocado os garotos na frente.

Na saída do primeiro tempo estrilou: vou mudar e tirar o Rinaldo!

O ser humano teu que ser ousado e Heriberto foi mais que isso.

Sacou o ídolo do time e mudou a historia do jogo.

Segundo tempo deu Osvaldo do começo ao fim.

Mesmo a Ponte tendo aberto o marcador, foi Osvaldo quem deu o colorido da partida.

Entrou, passou a flutuar nas costas dos alas da Ponte, sobretudo o ala direito, coisa que o Rinaldo não conseguiu fazer quando estava em campo.
Aliviou a pressão da Ponte, uma vez que a bola passou a ficar mais tempo na frente.

E veio a compensação pela luta.

Sofreu o primeiro pênalti numa falta, quando disputou uma bola praticamente perdida pelo lado esquerdo.

Foi para a cobrança e converteu.

Outra bola pelo lado esquerdo, porque tinha espaço por ali, invadiu a área em velocidade, foi aterrado, pênalti.

Mais uma vez converteu.

O problema do Fortaleza, com a ausência dos titulares, ficou por conta da atuação de quem entrou.

Josimar, que se houvera bem no primeiro tempo, arriou no segundo;

Raul, nada acrescentou ao que fizera no primeiro tempo.

Deixaram a marcação praticamente a cargo do Rogério.
Ficou difícil segurar.

O empate da Ponte Preta veio numa falta, que o já cansado zagueiro Bruno Costa cometeu.

O curioso é que a barreira que a zaga do Fortaleza vem fazendo não serve para nada.

Quem está sofrendo com isso é o goleiro Tiago Cardoso.

A barreira abre, não tem goleiro bom nessas bolas, não.

É a segunda vez que isso acontece.

Daqui por diante, para não tomar gols de bola parada em faltas contra o Fortaleza, Heriberto vai ter que levar corda para amarrar seus jogadores na barreira, se possível pelos pés.


RAUL, VAI PARA A ARQUIBANCADA!
O torcedor não suporta nem admite.
Para ele, jogador tem que ter o clube no coração.
Na derrota, seria muito bom que o jogador fosse para um bar se lamentar, junto com o torcedor, o jogo perdido.
A falta mal cobrada, o pênalti perdido são coisas que para o torcedor, o atleta teria que passar o tempo todo lamentado esses fatos.
Ai do jogador que não suar a camisa em campo!
“Tem sangue de barata, não serve para jogar no meu time!”, diz o torcedor.
E quando o jogador está mal tecnicamente, ele pode ser perdoado se se matar dentro de campo pelo clube do da arquibancada.
E o atleta como fica?
Ele é profissional e não pode ter clube A, B ou C no coração!
Já imaginou um atleta que joga em determinado estado onde pontificam dois grandes clubes, só para exemplo, o estado do Ceará, onde Fortaleza e Ceará dividem a grande massa.
Então o jogador chega, vai para o primeiro microfone e se diz torcedor de um deles. Ceará, por exemplo.
Vai daí que amanhã terá que se transferir para o Fortaleza.
Imagine só a cabeça do jogador.
Ontem de bem com o torcedor do Ceará.
Hoje terá que inventar uma paixão pelo tricolor?
Não dá!
Estou escrevendo sobre esse assunto, porque li que o jogador Raul, do Fortaleza, está se lamentando por ter perdido um pênalti, outro dia, num jogo do tricolor.
Ora, todo atleta profissional deve colocar na cabeça que, quando o arbitro apita o final do jogo, tudo que aconteceu lá dentro de campo TEM QUE SER ESQUECIDO!
O Máximo que se permite ao jogador profissional é responder a determinadas perguntas de repórteres sobre determinados lances ou fatos do jogo.
Nada mais.
Tomou banho, a água do chuveiro deve ter lavado tudo que aconteceu no jogo.
Se o jogador realizou uma grande jogada, deixou um colega na cara do gol, fez um gol belíssimo, foi expulso, levou cartão, deu banho de cuia (lençol), pintou, bordou...
Acabou o jogo, esquece tudo!...
Senão ele jamais será um jogador profissional.
Vai entrar em campo sonhando com boas jogadas realizada, e nem sempre se consegue realizar boas jogadas em todo jogo, ou aterrorizado com as merdas que fez em jogos passados.
Quer ficar recordando coisas de jogo que passou, Raul?
Vai para a arquibancada!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

CURTAS E RÁPIDAS

Hei pessoal, estava um pouco ausente devido a uns probleminhas particulares.
Mas já estou de volta.
Agora é prá valer!

Xô falar um pouquinho do clássico...
Não vai ser de coisa que outros já falaram.

COM O JUÍZO NOS PÉS
Simão era um dos melhores do jogo, juntamente com o Michel, do Ceará.
De repente dá uma doideira no cara, e mete o ponta pé no adversário sem ver nem prá quê!
Decididamente Simão tem o juízo nos pés.

NO MANUAL DOS JOGADORES.
O Michel Gaúcho tem que abrir rapidamente o manual dos jogadores de futebol.
Capítulo II - Instrução para laterais – ou alas, como queiram.
Instrução Nº 10: toda vez que o lateral for ao apoio e chegar à linha de fundo, ou se aproximar da grande área pelos lados, a bola deverá ser cruzada sempre entre os atacantes e o goleiro.
NUNCA nas costas do atacante porque ele vai ter que voltar para dominar e vai dar tempo ao zagueiro fazer a marcação.
O Michel Gaúcho repetiu tantas vezes essa jogada errada, que deu pena.
Qualquer dúvida, fale com o Chiquinho, aquele que jogou no Limoeiro, Ferroviário, Fortaleza, Vasco da Gama...
Ele era especialista nesta instrução Nº 10.

MAS TEVE SORTE.
Foi num cruzamento errado que o Fortaleza empatou o jogo contra o Ceará, naquele gol do Simão.
O Michel Gaúcho cruzou atrás da linha de atacantes, o zagueiro do Ceará cortou mal, a bola chocou-se num jogador do alvinegro e sobrou para o Simão.
O Michel não seguiu o que manda o manual, mas teve sorte.

MAIS RÁPIDA E PERIGOSA
Prestaram atenção.
Os volantes cometem sempre uma falta, que os goleiros ficam se esgoelando para eles não cometerem.
É naquela bola longa em profundidade.
Os atacantes adoram porque teriam o trabalho de tentar dominar para poder jogar.
Ai vem o volante para fazer a cobertura e já chega fazendo a falta.
Então o que seria uma possível jogada perigosa, vira realidade.
A bola vai chegar mais rápida e perigosa no gol do time dele.

AVE MICHEL!
Vida e alma no meio de campo do Ceará.
Cerca de jurema preta protegendo a defesa alvinegra!
Gladiador solitário na caça aos atacantes adversários!...
Ave Michel!

domingo, 5 de outubro de 2008

COM A MÃO NO CORAÇÃO O JOGO TODO

Péssimo é um adjetivo qualificativo que pode refletir um momento, mas pode ser também o futuro.
O futebol que Ceará e Fortaleza estão colocando em campo, nesta fase da série B do Brasileirão, tem levado seus torcedores a exprimirem está palavra após cada jogo.
Na sexta feira o Ceará fez, talvez, sua pior partida.
E não é pelo fato de ter jogado fora, que nem sempre joga bem, que se chega a conclusão de que o jogo de sexta foi ruim.
O Ceará chega à 28ª rodada sem ter resolvido um problema fundamental em qualquer time de futebol que se conheça: um jogador que se diferencie na armação e criação de jogadas.
A situação chegou a tal ponto, que está fazendo com que o torcedor sinta falta de jogadores que, sabiamente, nunca resolveram nada, que são péssimos armadores, mas quando está fora do time, incrível, o torcedor sente falta.
A armação de jogadas do alvinegro foi ruim no inicio do campeonato, continua e não há uma mísera perspectiva de melhora.
O Ceará tem um sistema defensivo que se pode classificar como bom, pessoal de marcação de meio, também, e atacantes onde se mesclam a experiência com o vigor da juventude, dando uma qualificação de aceitável. Mas que não vai a lugar nenhum.
A bola que vem do desarme não chega bem na frente, porque não tem quem faça isso.
O Fortaleza é o outro time cearense, que também alterna péssimo jogo com jogo péssimo.
Como seu rival, carece de qualidade na armação.
Mas tem um problema a mais que o Ceará: os marcadores saem de mais para jogar e deixam um céu de brigadeiro nas costas para os contra-ataques dos adversários.
Uma mina que ontem deixou os torcedores tricolores nervosos.
Ceará e Fortaleza têm deixado seus torcedores com a mão no coração o jogo todo.

NOSSOS AMIGOS PATROCINADORES