ESTE É O BLOG DO CRONISTA ESPORTIVO MARTINS ANDRADE SOBRE O FUTEBOL CEARENSE.
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

ACABANDO COM OS “DELEGADOS”
De primeiro quando um ou vários jogadores de um time de futebol prendia a bola demais, se dizia que aquele jogador era um “delegado”.
Sem cara de delegacia, o estádio Alcides Santos lotou ontem.
Torcedor foi ver a estréia do tricolor em seus próprios domínios.
Não dá para dizer que aquele time apresentado vai ser o definitivo para o campeonato.
A estrada da competição começou ontem para o tricolor e muito caminho há para ser percorrido.
Mas dá para se destacar gente voluntariosa, cheia de desejos de vencer.
Gilmak, um dos zagueiros, foi um deles.
Não perdeu uma, e demonstrou muita força nas dividas com os atacantes do Itapipoca.
Havia um erro e o técnico Casemiro Mior o corrigiu.
É que alguns jogadores do Fortaleza carregavam demais.
Sobretudo os de meio campo: Vanderley, Nerylon, Rodrigo Brasília, que substituiu a Rodrigo Mendes, prendiam muito e a bola não chegava na velocidade que Osvaldo exigia.
No segundo tempo a bola passou a correr mais porque foi feito a correção e o time deslanchou, apesar do adversário ter permanecido com dez jogadores a maior parte do jogo.
O técnico Casemiro Mior do Fortaleza foi fundamental para essa dinâmica.
Acabou com os “delegados” dentro de campo.

COM AS BARBAS DE MOLHO
Ceará passou um susto contra o velho Quixadá.
Foi surpreendido ao tomar o primeiro gol, mas teve a capacidade de reagir.
Técnico Zé Teodoro já começa a imaginar uma nova dinâmica para o ataque alvinegro.
Iniciou com a dupla Alberto e Sérgio Alves e terminou com Misael substituindo a Sérgio Alves.
Num comentário nosso, postado na quarta dia 07, advertíamos que Misael corria por fora como primeira opção em substituição no ataque do Ceará.
Ei-lo entrando e já fazendo a diferença.
A coisa agora pode estar mudando no ataque alvinegro.
Misael, que corria por fora, agora põe gente com as barbas de molho.

FICAR EM CASA.
Lamentável sobre todos os aspectos a estréia do Ferroviário.
Jogadores, ao que parece, não foram preparados para a importância da estréia.
Ha quem diga que alguns, sequer preparados para serem profissionais, também não estão.
Para alguns jogadores do atual time do Ferroviário falta-lhes o traquejo com a bola.
Fica difícil.
Decepciona a torcida, que cada vez mais se afasta.
Daqui a pouco vão perguntar pelo torcedor, que não comparece aos estádios.
Como?
Se o desempenho do time os manda ficar em casa!

LEVANTAR A CABEÇA.
Sem poder de reação, o jovem artilheiro Cleiton do Fortaleza, ficou o tempo todo andando... cabisbaixo dentro de campo.
Ou ele reage ou se enterra definitivamente para o futebol.
A carruagem da oportunidade não passa duas vezes pela mesma porta.
O mais incrível é que a oportunidade está retornando de uma viagem e passando novamente na porta de Cleiton.
De cabeça baixa ele não vai ver nunca!
Alguém, urgente, para levantar a cabeça desse jogador!

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