ESTE É O BLOG DO CRONISTA ESPORTIVO MARTINS ANDRADE SOBRE O FUTEBOL CEARENSE.
FUTEBOL BAIÃO-DE-DOIS - O NOSSO FEIJÃO COM ARROZ.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

RODÍZIO DE FRANGO.
Quem costuma frequentar churrascarias com especialidades em carnes, sabe que muitas oferecem rodízio a seus fregueses.
O campeonato cearense de 2009, já nas primeiras rodadas de seu primeiro turno, anda oferecendo aos torcedores que frequentam os estádios, um rodízio que há muito não se via tão repetido, mercê das atuações dos goleiros.
Rodízio de frango.
CATANDO GOLS.
Sérgio Alves quer saber quantos gols já fez, jogando com a camisa do Ceará.
Sopraram em seus ouvidos, e agora quer demonstrar, que é o maior artilheiro do alvinegro em todos os tempos.
Mas para isso precisa provar com números.
E já se dispôs a sair pesquisando jornais, súmulas de jogo, arquivos esportivos de todo tipo...
Catando gols.

UMA PEDRA
Essa profissão de empresário de futebol é mesmo um grande negócio...
O cidadão vê um menino tratando bem uma bola, vai à família, engana os pais com uma besteira qualquer, consegue um documento de procuração e sai por ai com essa pedra na mão, procurando um ourives (um time de futebol) que diga se esse material é ouro ou não.

O OURIVES
O clube recebe o garoto, dá-lhe chuteiras, meiões, calção, camisa de treino, registra-o na federação, dá-lhe ainda acompanhamento médico, faz exames clínicos e laboratoriais, transporte, alimento...

LAPIDAÇÃO
No clube ele cresce tecnicamente, são feitas as correções de postura, são lhes ensinados os fundamentos de futebol, preparação física, modulação física para enfrentar adversários de maior porte, suportar a carga de jogos...
Todo o trabalho de lapidação do atleta e feito ali.

A ESTANTE.
A parte mais difícil vem agora.
Jogador pronto carece de exposição.
Precisa ser escalado, jogar.
Volta o trabalho do empresário.
Subornar críticos ou se submeter a eles, idem para treinadores e dirigentes.
Isso quando o ouro não é de boa qualidade.
Nesse instante o clube vira estante.
O torcedor é o visitante desse grande parque de exposição onde ele paga, chora, sofre, sorri e vibra com o brilho de um metal que não pertence ao clube pelo qual torce.
Ele, a camisa e o escudo do seu time de coração molduram aquele material.
Que às vezes é ouro mesmo!

NEGÓCIO DA CHINA.
Vendido o ouro, cabe ao ourives que o lapidou, à estante que o expôs, e aos visitantes (torcedores) a amargura de ficar apenas com o borralho da pedra.
Do ouro mesmo, só restou ao clube o prazer de dizer que dali saiu aquela pedra.
E sua parte sequer dá para pagar os prejuízos, às vezes gastos com o próprio ouro, travestido de luvas, salários, bichos, etc.
Custos da lapidação...
Negócio da china!

‘TAMOS CONVERSADOS.
A Federação Cearense de Futebol angaria ajuda de todos os lugares.
Não escolhe de quem ou de onde vem.
Ou que intenções têem.
Contanto que nada falem dela.
Por isso negociou com um político, que milita no futebol, a mudança dos jogos do Ceará, que estavam programados para as quartas-feiras.
Todos serão agora às quintas-feiras.
O político criou um programa de televisão, que vai ao ar tão logo o jogo do Ceará acabe.
Assim, ele faz sua campanha em cima dos resultados dos jogos alvinegros e a federação fica imune a qualquer crítica.

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